Eu quase fiquei triste com as coisas que disse sem querer.
E eu quase fiquei feliz com as coisas que disse porque quis.
Hoje eu te revi em dois momentos com direito a pipoca e coca-cola.
Eu poderia te pedir emprestado algumas das tuas armas. Talvez não para atacar, mas apenas para impor algum respeito, mas pra que mesmo? Talvez a sabedoria do meu silêncio tenha mais eficácia.
Eu posso arrancar sorrisos e mentiras, mas eu prefiro pensar no secreto, no que realmente é sincero.
Pensei nas vantagens que me mostrou e não vi vantagem alguma.
Não sei de verdade o que quer, mas acho que você também não sabe o que quer - apenas sabe o que não quer, se é que de fato não o quer mesmo.
Texto confuso? Me prometi que não seria mais tema do meu blog.
Voltei triste com a falta que me fez estando tão perto - preferia ter sentido sua falta à distância mesmo, afinal ela seria justificável.
Você podia ter dito a hora de partir. Em vez de ficar esperando que essa hora chegasse.
Me acomodei num espaço tão pequeno, pra talvez te sentir um pouco meu.
E me vi num terraço parada, você olhando pro horizonte, sem perceber minha presença e em menos de 10 segundos decidi ir embora me perguntando o que afinal eu estava fazendo ali?
Encontrei uma doce menina no corredor que lamentava seus problemas contrários aos meus.
No meio da fumaça de cigarro deixei minhas lamentações serem dissipadas, guardei-as somente para mim.
Subi de cabeça erguida e coração em pedaços - sabendo que eu não passo de uma boa lembrança de trecho, e que os meus sentimentos não tem valor, não tem peso, principalmente quando chegar a hora da partida.
Será que realmente somos tão parecidos?
Porque de fato, eu não consigo ser razão com as minhas emoções.
Sou prática com a maioria das coisas, menos com meus sentimentos...
Pode me esquecer, se assim desejar. Mas não ache que eu vou te esquecer porque é o certo.
Só faço o que eu quero, esqueceu?