segunda-feira, 23 de abril de 2012

Tchau!


Hoje estou meio Noel... "não quero choro, nem vela". 
Talvez uma reza, pra que eu continue na velha certeza de que tudo passa. 
Preferia que me mandasse tocar Raul, pra que "eu não andasse mais na contramão", sozinha, do que me manter no Chico, dizendo pra ser feliz e passar bem. 
Mesmo porque não tenho estilo pra ser uma loba da Alcione, implorando pelo que não tem a oferecer. 
Mas o fato é que você tinha tanto nas mãos para me fazer feliz, mas preferiu se sentir constrangido por ter maltratado o resto de coração que ficou na sua geladeira.
Muito fácil admirar minha fortaleza, quando não tenho opção.
Já ouviu falar que pobre não tem tempo de ter depressão?
Como dizia minha avó, melhor sofrer em Paris - ou melhor, em Paris você não ter como se sentir infeliz. 
Deseje-me o que quiser...
Foda ser admirada e respeitada, num altar, quando desejava a loucura de uma Ana Carolina, "Nua", querendo ser reparada.
Mas eu vou terminar dizendo meu simples desejo: "Hoje eu só quero que o dia termine bem".
Tchau!

Tudo bem



Eu conheço indecisão. É uma palavra que eu convivo diariamente.
Nunca sei a melhor alternativa, mas nunca me arrependo das coisas que faço, nem lamento o que poderia ter sido caso eu optasse por outra.
Mas eu costumo ter coerência nas minhas atitudes, na minha linha de raciocínio.
Lembro de ter dito que eu precisava de segurança, senão eu apertava aquele botãozinho do foda-se, que é sempre acionado numa situação de emergência.
Sim, eu esperava atitudes e não os mesmos pedidos de desculpas.
Inevitável estar com alguém e não criar expectativas de ser tratada da forma mais justa com a qual o tratei.
Nunca vasculhei sua vida, nunca me aprofundei na sua vida, mas estava ali pra escutar o que quisesse me dizer.
Nunca questionei suas ausências, nem suas decisões, mas fui me distanciando com seus testes acerca da minha paciência e tolerância.
As pessoas normalmente confundem mesmo...
Até eu me enganei.
"Tudo bem se não deu certo!"

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Nem tudo tanto faz...


"Tanto faz" era um texto romântico que não consegui concluir... Haviam personagens da vida real, mas era cheio de encantos, como nos livros, em que se espera um final feliz. Começava dizendo o seguinte:
"A casa está arrumada como se nunca tivesse sido mexida, como se nunca tivessem sequer batido na porta.
Comprei um vaso colorido e coloquei flores pretas e brancas pra combinar com essa mistura de cores."
Estava feliz, com o coração aberto, e o que parecia ser tanto faz, era porque o que eu estava vivendo me preenchia de tal maneira, que da forma que fosse, era bom.
Uma pena terem confundido essa ausência de exigências, com uma liberdade desmedida de fazer pouco caso com meus sentimentos, com minhas necessidades que eram tão poucas perto do que uma mulher normal exigiria.
Queria era andar de mãos dadas e não me sentir sozinha na concentração da bateria.
"Tanto faz" minha loucura, afinal eu nunca fui uma mulher normal, mas sim, eu sei o meu valor, sou uma mulher especial.
"Pode ser" que um dia nem lembre de mim, "pode ser" que nunca se esqueça de mim...
Mas hoje, realmente, "tanto faz".
Eu estava do seu lado falando da forma mais honesta e sincera num dia, e no dia seguinte, gritava o que minhas lágrimas não me permitiram escutar. 
"Tanto faz", afinal "Não sou nenhum pai-joão" e eu não vou esperar o próximo samba pra dançar sozinha porque não existe compromisso com quem te leva pra sambar...
"Por isso para o seu bem, ou tira ela da cabeça ou mereça a moça que você tem"