domingo, 11 de abril de 2010

"Eu estou tão cansada, mas não pra dizer que eu não acredito mais em você"

Eu não tenho o talento pro teatro, muito menos pra madre tereza...
E eu confesso que eu não consegui te perdoar de coração.
Sinto sua falta, tinha um imenso carinho por você, e lembro das nossas histórias com saudade, mas não consigo esquecer o quanto me feriu.
Honestamente acho que jamais conseguirei ser a mesma. Ser plena, esquecer suas palavras, e retomar nossa amizade.
Até gostaria de ter essa postura, e pode ser que o tempo resolva essa questão.
Mas normalmente, sou muito radical, por mais que eu tenha algum sentimento, sempre fui muito racional...
Desde novinha, sempre tive essa postura.
Minha primeira decepção amorosa, eu ria, chorava e vomitava de tão nervosa que eu estava.
Quando meu ex noivo foi me deixar em casa, eu devolvi a aliança e terminei.
Passei uma semana chorando, sofrendo e vomitando tudo o que eu comia.
Emagreci 8 quilos em uma semana. (por esse lado, até foi bom - risos), mas quando fez uma semana que eu não dormia, nada parava no meu estômago e várias vezes ao dia eu chorava, acordei num domingo de sol e disse pra mim mesma "a partir de hoje nunca mais eu choro por ele".
E realmente nunca mais chorei, nem lamentei nosso término.
Pra falar a verdade, só ficaram as lembranças de 5 anos verdadeiramente felizes.
Acho que minha referência de bom namorado é esse meu ex noivo.
Mas foi ótimo termos terminado. Eu não conhecia nada do mundo, nada da vida.
Sei lá...
Aonde eu quero chegar, é que eu não sou mais capaz de dividir minha vida com você.
Suas atitudes me fizeram crer, mesmo num momento de raiva, que eu não signifiquei nada.
Você não me respeitou, falou coisas absurdas, e me parece que eu realmente não conheço você.
O pior é ver que não é só você que me decepcionou. Eu me decepciono com essa minha incapacidade de esquecer também.
Decepção não mata, não é verdade? Só ensina a viver.
Pena que eu não aprendo...
Que diversas vezes eu me calo, que eu abraço um inimigo cheia de vontade de dizer que eu não acredito nas suas palavras doces.
Desculpe...

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