Confesso que andei meio sem freio buscando algo que pensei estar perdido.
Sabe onde eu encontrei? Dentro de mim mesma.
As vezes precisamos nos perder pra nos achar.
Estava desanimada, um pouco desencantada com algumas emoções que há muito não sentia.
Pequenos grandes prazeres...
Já estava assustada com a Ana Paula que estava sendo... é sério.
Prefiro um grande momento do que dias arrastados.
Era assim que estava me sentindo, como se eu tivesse perdendo o controle, como se meus desejos fossem algo tão tão tão impossível, como se não merecessem o devido respeito, ou melhor, como se eu mesma não fosse capaz de acreditar que os meus desejos são merecidos.
Veja bem, não estou falando de pessoas, estou falando de emoções.
Namorinho no portão, com direito a duas horas de beijos perfeitos enquanto o pai dorme.
Sensações tão maravilhosas, que palavras são desnecessárias.
Lembranças de juventude com a consciência de adulto que pode ir mais além, mas prefere curtir um simples grande momento.
Uma frase que li hoje só pra finalizar:
"Estamos fartos de semideuses. O mundo precisa de pessoas mais simples e verdadeiras."
A visão lá de baixo parece difícil? Quando chegar lá em cima vai ver o quanto valeu a pena a escalada.
domingo, 26 de setembro de 2010
sábado, 18 de setembro de 2010
Celular na mão de bêbado é arma
Estou me tratando.... exatamente como um viciado! É sério, parece loucura, mas pra me preservar e me respeitar, tenho deixado de beber. Quer dizer, não é tão radical assim....
Quando eu vejo que tô naquele ponto de beber, chorar e usar armas, eu paro.
É gente, é unânime: Celular na mão de bêbado é arma!!
E eu estou orgulhosa de mim mesma. Quase não tenho bebido.
Hoje mesmo tomei 2 tequilas e 2 coca-colas. Voltei pra casa como se nem tivesse bebido.
Não que a vontade tenha passado, mas pelo menos, "de cara", eu não faço merda. (posso falar palavrão no meu blog? ah se não gostar, foda-se! rs)
Pra falar a verdade, hoje eu tive grandes lições estando sóbria...
Tem uma música do Oswaldo Montenegro que fala "quantos defeitos sanados com o tempo, era o melhor que havia em você?"
Eu melhorei muito o meu pior defeito. Mas parece que eu tô tomando gosto pela coisa novamente.
Não gosto de fazer ninguém sofrer, não mesmo.
Mas quem tem pena do coitado, acaba no lugar dele. E todas as vezes que eu tive pena de alguém, no final esperei que tivessem pena de mim, e não tiveram.
Voltei a ser aquela Ana Paula radical, que não aceita desaforo, não aceita muita coisa mesmo.
Tô na TPM, tô mesmo. Mas não foi isso que gerou minha falta de tolerância com gente bêbada, que coloca palavras na sua boca e ainda por cima termina uma conversa jogando milhares de coisas na sua cara.
Aliás, ouvi tanta besteira hoje, que eu me dou ao luxo de nem considerar o álcool, porque todas elas me pareceram sinceras. As vezes, o álcool é só uma desculpa pra pessoa mostrar o que ela realmente é.
Sabe, eu sou uma pessoa consciente no seguinte aspecto... quando entro numa relação, e faço concessões, faço porque eu quero. Não posso culpar ninguém por isso. Se eu deixei de beber skol, foi porque eu quis. Mas confesso que hoje beber a cerveja que eu gosto me dá um prazer a mais.
Não me arrependo de ter me sacrificado, nem acho que foi em vão ou que a pessoa é culpada ou ingrata. Fiz tudo porque eu quis.
Isso é uma besteira, tô tentando não comprometer ninguém, nem entrar em detalhes, claro.
Resumindo: não aceito mais qualquer coisa, muito menos qualquer pessoa.
Não estou mais disposta a pagar preço. Os anos se passaram e eu só cansei minha beleza.
Não deixe de fazer nada por mim, nem por ninguém.
SEJA VOCÊ MESMO E ESPERE QUE ALGUÉM GOSTE DE VOCÊ DESSE JEITINHO!
É difícil, mas não é impossível.
Só faça concessões se você tiver retorno.
Só mude seu rumo, quando a pessoa estiver disposta a chegar a um meio comum.
Não procure a felicidade em alguém. Busque satisfação em estar consigo mesma.
Estava acostumada a dormir com alguém e hoje redescobri o prazer de dormir sozinha.
A vida é assim mesmo...
Felicidade plena não existe, mas procure satisfação, procure se respeitar.
E lembre-se se beber, não use o celular!!!
Quando eu vejo que tô naquele ponto de beber, chorar e usar armas, eu paro.
É gente, é unânime: Celular na mão de bêbado é arma!!
E eu estou orgulhosa de mim mesma. Quase não tenho bebido.
Hoje mesmo tomei 2 tequilas e 2 coca-colas. Voltei pra casa como se nem tivesse bebido.
Não que a vontade tenha passado, mas pelo menos, "de cara", eu não faço merda. (posso falar palavrão no meu blog? ah se não gostar, foda-se! rs)
Pra falar a verdade, hoje eu tive grandes lições estando sóbria...
Tem uma música do Oswaldo Montenegro que fala "quantos defeitos sanados com o tempo, era o melhor que havia em você?"
Eu melhorei muito o meu pior defeito. Mas parece que eu tô tomando gosto pela coisa novamente.
Não gosto de fazer ninguém sofrer, não mesmo.
Mas quem tem pena do coitado, acaba no lugar dele. E todas as vezes que eu tive pena de alguém, no final esperei que tivessem pena de mim, e não tiveram.
Voltei a ser aquela Ana Paula radical, que não aceita desaforo, não aceita muita coisa mesmo.
Tô na TPM, tô mesmo. Mas não foi isso que gerou minha falta de tolerância com gente bêbada, que coloca palavras na sua boca e ainda por cima termina uma conversa jogando milhares de coisas na sua cara.
Aliás, ouvi tanta besteira hoje, que eu me dou ao luxo de nem considerar o álcool, porque todas elas me pareceram sinceras. As vezes, o álcool é só uma desculpa pra pessoa mostrar o que ela realmente é.
Sabe, eu sou uma pessoa consciente no seguinte aspecto... quando entro numa relação, e faço concessões, faço porque eu quero. Não posso culpar ninguém por isso. Se eu deixei de beber skol, foi porque eu quis. Mas confesso que hoje beber a cerveja que eu gosto me dá um prazer a mais.
Não me arrependo de ter me sacrificado, nem acho que foi em vão ou que a pessoa é culpada ou ingrata. Fiz tudo porque eu quis.
Isso é uma besteira, tô tentando não comprometer ninguém, nem entrar em detalhes, claro.
Resumindo: não aceito mais qualquer coisa, muito menos qualquer pessoa.
Não estou mais disposta a pagar preço. Os anos se passaram e eu só cansei minha beleza.
Não deixe de fazer nada por mim, nem por ninguém.
SEJA VOCÊ MESMO E ESPERE QUE ALGUÉM GOSTE DE VOCÊ DESSE JEITINHO!
É difícil, mas não é impossível.
Só faça concessões se você tiver retorno.
Só mude seu rumo, quando a pessoa estiver disposta a chegar a um meio comum.
Não procure a felicidade em alguém. Busque satisfação em estar consigo mesma.
Estava acostumada a dormir com alguém e hoje redescobri o prazer de dormir sozinha.
A vida é assim mesmo...
Felicidade plena não existe, mas procure satisfação, procure se respeitar.
E lembre-se se beber, não use o celular!!!
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
A imagem diz tudo...
Hoje eu tava conversando com um amigo do Rio. Adivinha a primeira pergunta?
E aí? Casou?
Gente, será que eu deveria estar casada?
Bem, a maioria das minhas amigas não estão casadas, e as que casaram, de duas uma:
- ou aguentam um casamento falido, frustradas
- ou se separam mais rápido que o tempo de namoro.
Semana passada, um amigo disse que "malandro não pára, dá um tempo", se referindo ao fato de que eu não sou capaz de manter um relacionamento sério, com previsão de casamento.
Minha avó é a única que não perdeu a esperança de me casar.
Meu avô concorda que enquanto ele estiver vivo, eu não preciso de homem algum.
Também, um homem como ele jamais terei.
Eu, a maior interessada (ou desinteressada) tenho diversas teorias sobre o assunto.
Não quer dizer também que elas são as mais corretas, mas enfim, vou tentar analisá-las.
Não é que eu tenha medo da palavra casamento, mas talvez me assuste essa história de fazer alguém acreditar que pode ser pra sempre, quando isso não é verdade.
Esse papo de fidelidade é bonitinho enquanto não se tem divergência, enquanto não há cobranças.
Sei que meu pensamento pode parecer radical, mas é o que eu tenho visto.
Acredite, já tive alguns relacionamentos bons, alguns ruins e muitos péssimos.
Se bater todos no liquidificador, não dá um copo.
Fora isso, o mundo está uma grande bagunça. Tudo é permitido, tudo é muito fácil e o que é bom, é muito cobiçado. Ou seja: não temos mais o sossego de se relacionar sem riscos.
Falo pra todas as minhas amigas: no dia em que você achar um cara bonito, inteligente, interessante, com senso de humor, romântico, bem resolvido, estabilizado e bom de cama... com certeza ele é gay.
Simplesmente não existe...
Não que eu esteja totalmente desenganada, mas ainda não encontrei alguém que despertasse em mim a vontade de casar.
E aí? Casou?
Gente, será que eu deveria estar casada?
Bem, a maioria das minhas amigas não estão casadas, e as que casaram, de duas uma:
- ou aguentam um casamento falido, frustradas
- ou se separam mais rápido que o tempo de namoro.
Semana passada, um amigo disse que "malandro não pára, dá um tempo", se referindo ao fato de que eu não sou capaz de manter um relacionamento sério, com previsão de casamento.
Minha avó é a única que não perdeu a esperança de me casar.
Meu avô concorda que enquanto ele estiver vivo, eu não preciso de homem algum.
Também, um homem como ele jamais terei.
Eu, a maior interessada (ou desinteressada) tenho diversas teorias sobre o assunto.
Não quer dizer também que elas são as mais corretas, mas enfim, vou tentar analisá-las.
Não é que eu tenha medo da palavra casamento, mas talvez me assuste essa história de fazer alguém acreditar que pode ser pra sempre, quando isso não é verdade.
Esse papo de fidelidade é bonitinho enquanto não se tem divergência, enquanto não há cobranças.
Sei que meu pensamento pode parecer radical, mas é o que eu tenho visto.
Acredite, já tive alguns relacionamentos bons, alguns ruins e muitos péssimos.
Se bater todos no liquidificador, não dá um copo.
Fora isso, o mundo está uma grande bagunça. Tudo é permitido, tudo é muito fácil e o que é bom, é muito cobiçado. Ou seja: não temos mais o sossego de se relacionar sem riscos.
Falo pra todas as minhas amigas: no dia em que você achar um cara bonito, inteligente, interessante, com senso de humor, romântico, bem resolvido, estabilizado e bom de cama... com certeza ele é gay.
Simplesmente não existe...
Não que eu esteja totalmente desenganada, mas ainda não encontrei alguém que despertasse em mim a vontade de casar.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
"Camarão que dorme a onda leva"
Eu não deveria estar escrevendo isso, mas esse aqui é o espaço que utilizo pra desabafo, pra falar bobagens, fazer o que eu quiser.
Andei pensando em muitas coisas. Concordei com uma coisa que eu disse sobre mim mesma:
É fácil admirar uma mulher como eu. Difícil é me aguentar. Difícil é me aceitar do jeito que eu sou.
Não tento vender um peixe que não sou.
Tenho milhares de defeitos, e as vezes acho que o problema é sempre um deles.
Quando tento mudar, desconheço a mim mesma. Perco um pouco a direção.
É como calçar o sapato de uma amiga que tem o pisar torto...
Você não consegue se equilibrar porque você pisa completamente diferente.
Isso também não quer dizer que você pise certinho ou melhor do que qualquer outra pessoa... apenas que seu caminhar é diferente.
As diferenças existem, não tem jeito.
O difícil é aguentar o lado ruim mesmo.
Eu fiquei em Brasília presa ao que minha mãe disse um dia antes de morrer.
Disse que eu seria feliz aqui.
Não que eu seja infeliz. Até gosto de Brasília. Gosto mesmo.
Mas tá faltando algumas realizações. 7 anos em Brasília e ? Nada...
Não é bem frustração... Sei lá, acho que me acomodei...
Ou então é a crise dos 7 anos....
Pode ser TPM também...
Pode ser cansaço...
Ou apenas um monte de m... na cabeça mesmo.
Vai saber?
Andei pensando em muitas coisas. Concordei com uma coisa que eu disse sobre mim mesma:
É fácil admirar uma mulher como eu. Difícil é me aguentar. Difícil é me aceitar do jeito que eu sou.
Não tento vender um peixe que não sou.
Tenho milhares de defeitos, e as vezes acho que o problema é sempre um deles.
Quando tento mudar, desconheço a mim mesma. Perco um pouco a direção.
É como calçar o sapato de uma amiga que tem o pisar torto...
Você não consegue se equilibrar porque você pisa completamente diferente.
Isso também não quer dizer que você pise certinho ou melhor do que qualquer outra pessoa... apenas que seu caminhar é diferente.
As diferenças existem, não tem jeito.
O difícil é aguentar o lado ruim mesmo.
Eu fiquei em Brasília presa ao que minha mãe disse um dia antes de morrer.
Disse que eu seria feliz aqui.
Não que eu seja infeliz. Até gosto de Brasília. Gosto mesmo.
Mas tá faltando algumas realizações. 7 anos em Brasília e ? Nada...
Não é bem frustração... Sei lá, acho que me acomodei...
Ou então é a crise dos 7 anos....
Pode ser TPM também...
Pode ser cansaço...
Ou apenas um monte de m... na cabeça mesmo.
Vai saber?
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Perder e achar o tempo
Tentarei colocar a prosa em dia.
Era pra eu estar triste (será mesmo?).
Tantas coisas aconteceram, foi tudo tão rápido que não deu pra sentir isso.
Tive pequenos prazeres como tomar a cerveja que eu gosto, ouvir as músicas que eu gosto.
Saí sem buscar fuga, nem pretexto pra esquecer as mágoas.
Tive consciência de que não preciso voltar a boemia.
Tive o mesmo desejo que tinha antes, porém me conscientizei de que o objetivo não pode ser alcançado quando só você planeja.
Apesar de tantas coisas vividas, todas elas me pareceram sem importância, vazias.
Honestamente não senti falta...
Aliás, do que mesmo deveria sentir falta?
Da solidão a dois, da falsidade das palavras, da falta de carinho?
Eu tive a fase da revolta, de querer entender.
Tive a fase da mágoa que fere e é cruel.
Hoje eu sinto que essa página deveria ter sido virada há mais tempo.
Não perdi tempo porque eu aprendi como se perde tempo com algo que não vale a pena.
Agora quero perder tempo com novas oportunidades.
Perder tempo com prazer da companhia de alguém mais parecido comigo.
Perder tempo ganhando.
Perder tempo conquistando e sendo conquistada.
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