Hoje eu tava conversando com um amigo do Rio. Adivinha a primeira pergunta?
E aí? Casou?
Gente, será que eu deveria estar casada?
Bem, a maioria das minhas amigas não estão casadas, e as que casaram, de duas uma:
- ou aguentam um casamento falido, frustradas
- ou se separam mais rápido que o tempo de namoro.
Semana passada, um amigo disse que "malandro não pára, dá um tempo", se referindo ao fato de que eu não sou capaz de manter um relacionamento sério, com previsão de casamento.
Minha avó é a única que não perdeu a esperança de me casar.
Meu avô concorda que enquanto ele estiver vivo, eu não preciso de homem algum.
Também, um homem como ele jamais terei.
Eu, a maior interessada (ou desinteressada) tenho diversas teorias sobre o assunto.
Não quer dizer também que elas são as mais corretas, mas enfim, vou tentar analisá-las.
Não é que eu tenha medo da palavra casamento, mas talvez me assuste essa história de fazer alguém acreditar que pode ser pra sempre, quando isso não é verdade.
Esse papo de fidelidade é bonitinho enquanto não se tem divergência, enquanto não há cobranças.
Sei que meu pensamento pode parecer radical, mas é o que eu tenho visto.
Acredite, já tive alguns relacionamentos bons, alguns ruins e muitos péssimos.
Se bater todos no liquidificador, não dá um copo.
Fora isso, o mundo está uma grande bagunça. Tudo é permitido, tudo é muito fácil e o que é bom, é muito cobiçado. Ou seja: não temos mais o sossego de se relacionar sem riscos.
Falo pra todas as minhas amigas: no dia em que você achar um cara bonito, inteligente, interessante, com senso de humor, romântico, bem resolvido, estabilizado e bom de cama... com certeza ele é gay.
Simplesmente não existe...
Não que eu esteja totalmente desenganada, mas ainda não encontrei alguém que despertasse em mim a vontade de casar.

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