terça-feira, 26 de outubro de 2010

Guerra e paz

Acho que o título já começou com contradição.
Mas já parou pra pensar no porquê as guerras existem?
Pra ter paz.
Seria tão mais fácil conduzir as coisas de forma que ambos os lados pudessem caminhar juntos ou simplesmente se respeitarem?
As diferenças existem e não podemos impor a ninguém as nossas verdades.
Podemos respeitar, ouvir, achar algo no outro que acrescente de alguma forma.
Mas as pessoas nem procuram saber o motivo pela qual crescemos com aquela verdade, por que agimos de tal forma.
A maioria das pessoas brigam por religião, política, futebol.
Ninguém briga por amor, carinho, respeito.
Principalmente porque esses sentimentos tão desejados na verdade deveriam ser espontâneos.
Deveriam vir sem cobrança, sem esperar nada em troca.
Vamos falar a verdade?
Como se doar sem esperar nada em troca?
Como ser verdadeiro, se carregamos tantos fantasmas?
O pior dos fantasmas é o medo.
Medo de sofrer, medo de se entregar, medo de ser totalmente quem você é e ser rejeitado.
Afinal de contas, o medo não é um inimigo.
Ele apenas te faz ter cuidado. Cuidado contigo, cuidado com o outro.
Mas esse cuidado não é ser armar até os dentes.
É só pisar devagar, mas não deixar de colocar os pés.
Talvez um passo te faça afundar, mas talvez a falta de um passo pode te fazer deixar de flutuar.
E tem coisa me melhor do que não sentir os pés no chão?
Sou medrosa também, mas normalmente enfrento meus medos.
E quem foi que disse que fugir também é o mais fácil?
E quem foi que disse que eu também não brigo por um pouco de paz?
Mas chega de armas, chega de brigas.
Quero viver a paz.
E como disse Cazuza:
"EU QUERO A SORTE DE UM AMOR TRANQUILO COM SABOR DE FRUTA MORDIDA"

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