Eu passei o fim de semana querendo escrever mais um texto sobre você e sobre o nó desse laço que pensei que fosse eterno.
Vai parecer um texto romântico, e embora eu fale de amor, me parece que o amor caiu no espaço do esquecimento...
Seus dias de desprezo tornou-me só mais uma na multidão, talvez até uma pessoa que nunca fez diferença...
Quando você me perguntou no dia seguinte: "estamos bem né?", eu menti porque te fiz uma promessa de ano novo a beira mar há 2 anos. E costumo cumprir minhas promessas, tanto que nunca mais brigamos.
Eu poderia dizer o que minha avó sempre me dizia: "Dor de barriga não dá uma vez só..."
Mas verdadeiramente não é o que eu te desejo. Desejo que viva bem sem mim, aliás, você não precisa mais da minha proteção.
Te confesso que perdi o desejo....
Desejo de te ligar pra dizer que me faz falta porque sua ausência tem sido tão grande que me acostumei a não te ter por perto, desejo de com você comemorar minhas conquistas, dividir o peso dos meus ombros quando eles estavam tão cansados, de me sentir parte da sua vida, de me sentir tão igual e entender que na real somos muito diferentes.
Nunca me esqueço quando me ligou e disse "preciso de você porque só você me entende" e eu te disse "eu não te entendo... eu te aceito como você é".
Não era pra eu me acostumar a estar sem você, porque mesmo quando estávamos longe um do outro, sabia que você fazia parte da minha vida. E cada novo encontro, era como reviver os mais sinceros sentimentos.
Com você eu podia ser eu mesma, total, inteira, verdadeira e não ter vergonha. Muitas das vezes, não precisava falar absolutamente nada, porque a alegria de estar ao seu lado fazia eu me sentir uma pessoa melhor.
Por você senti o sentimento mais nobre que alguém poderia sentir: o de dar sem nada esperar.
E o que eu posso dizer meu falso "super homem"? Eu sei quem é você. Ou melhor: eu sabia quem era você, porque hoje, eu te desconheço.
Mas eu, como uma falsa "mulher maravilha", não poderia sentir tal nobre sentimento, não é verdade? Porque se eu realmente não esperasse nada em troca, não estaria tão magoada.
Hoje fiz mais uma coisa feia, mas sou falha, confesso que talvez uma péssima pessoa ao mentir pra você publicamente.
Não fui porque acho que não me encaixo mais, que não faço mais parte, que não faço mais diferença, que não tenho a mínima importância. E tive medo de ser falsa ou de ser verdadeira demais e te magoar.
Você me magoou quando foi embora e não se despediu por orgulho.
Você me magoou quando eu pirei pelo seu desprezo.
Você me magoou quando não ficou em silêncio e tripudiu o sentimento pequeno que pela primeira vez manifestei nesses 2 anos de amizade - me refiro ao ciúme...
Você me magoou quando me jogou no mar do esquecimento e não pensou no quão frio era esse mar.
Eu preciso de calor. Eu vivo de emoções, de sentimentos intensos, não gosto do morno...
Esfriou tanto que eu congelei.
Apesar de tudo não queria te magoar, não que eu ache que sendo verdadeira, esteja te magoando.
"Lembra se puder, se não der, esqueça! De algum jeito vai passar..."
PS: A ironia era uma brincadeira de dizer meias verdades... Nunca a usei para destilar venenos...
PS: A ironia era uma brincadeira de dizer meias verdades... Nunca a usei para destilar venenos...
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