quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Atitudes e sentimentos (18/02/2010)

Por mais que eu me faça de durona, meu coração-criança se fragiliza quando está por perto.
Meu sorriso é mais verdadeiro quando meu olhar anuncia a alegria da sua chegada.
Meus braços parecem pequenes nesse abraço tão acolhedor que me traz paz e inquietude.
Consigo enxergar cautela e ao mesmo tempo essa tempestade de dúvidas e sentimentos que nos leva a reflexões, como se elas pudessem prever onde chegaremos.
Qual de nós dará o primeiro passo?
Qual de nós libertará o desejo contido nesses beijos verdadeiros que insistimos em não dar, mas que quando acontecem, é um misto de fogo e água?
Ao mesmo tempo que acende, acalenta e essa fumaça nos sufoca como se fosse errado sentir.
Como se o medo de perder o que já foi conquistado fosse maior.
Mas se a questão é ir devagar e sempre, que o nosso tempo seja respeitado, como as flores esperam a estação certa para florescer.
Pra ser sincera, gosto do sabor de escondido que sinto ao não me revelar plenamente a você.
Gosto da confusão que cria em mim.
Gosto como conduz as coisas com o receio de que não sabe o que há por trás dessa casca e ao mesmo tempo dessa segurança que o faz perceber essa propriedade sobre o doce que há dentro de mim.
Gosto do seu sorriso de menino e do seu calor de homem.
Gosto da maneira como brincamos ao falar sério.
Gosto de você.

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