quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Lar Doce Lar


Finalmente cheguei em casa!!!
A casa estava absurdamente suja, mas nada que um dia inteiro de faxina não resolvesse...
Luíza cresceu e Laura está com mais cabelo! Lindas, como sempre.
Ontem fiquei pensando. Eu fui pro Rio numa busca por quem eu era, ou quem sou, não sei bem ao certo.
Ao partir afirmava que estava indo de volta pra casa.
Mas ao voltar, percebo que aqui é meu verdadeiro lar. Me dei conta do quanto eu gosto de Brasília e como me sinto mais leve e solta aqui. Não é uma questão de liberdade em si pois faço o que quero - quando eu posso, claro.
É estar a vontade.
É acordar cedo com os amigos ligando. É reencontrá-los descabelada, descalça, sentar no bar da esquina pra falar besteira. Juntar os trocados do bolso pra "inteirar" a caixa de cerveja e ir pra casa deles, mexer nas panelas, abrir a geladeira e sentar na varanda pra assistir a um novo DVD.
É como se olhar pros amigos, com sua simplicidade e cumplicidade, fosse o mesmo que olhar pro próprio espelho.
Como é bom estar em casa.
Como é bom escutar repetidas vezes a música que a Claudinha gosta. E rir quando Nielson "apela" porque ela não deixa a música acabar.
Mas onde quero chegar é que aqui é onde eu sou eu mesma. É a minha realidade. E embora voar e sentir os pés fora do chão seja muito bom, melhor ainda é ter um chão para pisar.

Um comentário:

  1. Melhor ainda é ter um chão pra pisar...
    E a gente querendo fugir da realidade...nós fazemos a realidade ou ela simplesmente se apresenta enquanto tentamos nos equilibrar com todo esse peso?

    ResponderExcluir