Já estava ficando preocupada comigo.
Tava desanimada com meu blog, pensando em criar outro ou até mesmo desistir.
A idéia do blog era me abrir, talvez até destilar venenos...
Mas como criar um blog e não ter seguidores?
Como falar o que pensa e esperar que os outros não te acompanhem?
Isso criou uma espécie de barreira em mim.
Como se no banheiro tivesse câmera e você pensasse duas (mil) vezes antes de entrar nele.
Fico com medo de escrever e me expor. É MOLE???
Enfim, isso aqui é um espaço pra dar a cara a tapa mesmo, ser julgado por você e pelos outros.
Mas esse julgamento não deve atrapalhar minha liberdade de pensar e escrever.
De duas, uma: ou vai te fazer pensar em coisas que até você faz, ou você vai pirar.
Seja bem vindo novamente ao meu universo.
A visão lá de baixo parece difícil? Quando chegar lá em cima vai ver o quanto valeu a pena a escalada.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Guerra e paz
Acho que o título já começou com contradição.
Mas já parou pra pensar no porquê as guerras existem?
Pra ter paz.
Seria tão mais fácil conduzir as coisas de forma que ambos os lados pudessem caminhar juntos ou simplesmente se respeitarem?
As diferenças existem e não podemos impor a ninguém as nossas verdades.
Podemos respeitar, ouvir, achar algo no outro que acrescente de alguma forma.
Mas as pessoas nem procuram saber o motivo pela qual crescemos com aquela verdade, por que agimos de tal forma.
A maioria das pessoas brigam por religião, política, futebol.
Ninguém briga por amor, carinho, respeito.
Principalmente porque esses sentimentos tão desejados na verdade deveriam ser espontâneos.
Deveriam vir sem cobrança, sem esperar nada em troca.
Vamos falar a verdade?
Como se doar sem esperar nada em troca?
Como ser verdadeiro, se carregamos tantos fantasmas?
O pior dos fantasmas é o medo.
Medo de sofrer, medo de se entregar, medo de ser totalmente quem você é e ser rejeitado.
Afinal de contas, o medo não é um inimigo.
Ele apenas te faz ter cuidado. Cuidado contigo, cuidado com o outro.
Mas esse cuidado não é ser armar até os dentes.
É só pisar devagar, mas não deixar de colocar os pés.
Talvez um passo te faça afundar, mas talvez a falta de um passo pode te fazer deixar de flutuar.
E tem coisa me melhor do que não sentir os pés no chão?
Sou medrosa também, mas normalmente enfrento meus medos.
E quem foi que disse que fugir também é o mais fácil?
E quem foi que disse que eu também não brigo por um pouco de paz?
Mas chega de armas, chega de brigas.
Quero viver a paz.
E como disse Cazuza:
"EU QUERO A SORTE DE UM AMOR TRANQUILO COM SABOR DE FRUTA MORDIDA"
Mas já parou pra pensar no porquê as guerras existem?
Pra ter paz.
Seria tão mais fácil conduzir as coisas de forma que ambos os lados pudessem caminhar juntos ou simplesmente se respeitarem?
As diferenças existem e não podemos impor a ninguém as nossas verdades.
Podemos respeitar, ouvir, achar algo no outro que acrescente de alguma forma.
Mas as pessoas nem procuram saber o motivo pela qual crescemos com aquela verdade, por que agimos de tal forma.
A maioria das pessoas brigam por religião, política, futebol.
Ninguém briga por amor, carinho, respeito.
Principalmente porque esses sentimentos tão desejados na verdade deveriam ser espontâneos.
Deveriam vir sem cobrança, sem esperar nada em troca.
Vamos falar a verdade?
Como se doar sem esperar nada em troca?
Como ser verdadeiro, se carregamos tantos fantasmas?
O pior dos fantasmas é o medo.
Medo de sofrer, medo de se entregar, medo de ser totalmente quem você é e ser rejeitado.
Afinal de contas, o medo não é um inimigo.
Ele apenas te faz ter cuidado. Cuidado contigo, cuidado com o outro.
Mas esse cuidado não é ser armar até os dentes.
É só pisar devagar, mas não deixar de colocar os pés.
Talvez um passo te faça afundar, mas talvez a falta de um passo pode te fazer deixar de flutuar.
E tem coisa me melhor do que não sentir os pés no chão?
Sou medrosa também, mas normalmente enfrento meus medos.
E quem foi que disse que fugir também é o mais fácil?
E quem foi que disse que eu também não brigo por um pouco de paz?
Mas chega de armas, chega de brigas.
Quero viver a paz.
E como disse Cazuza:
"EU QUERO A SORTE DE UM AMOR TRANQUILO COM SABOR DE FRUTA MORDIDA"
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Coração Selvagem
"Meu bem, guarde uma frase pra mim dentro da sua canção
Esconda um beijo pra mim sob as dobras do blusão
Eu quero um gole de cerveja no seu copo, no seu colo e nesse bar
Meu bem, o meu lugar é onde você quer que ele seja
Não quero o que a cabeça pensa, eu quero o que a alma deseja
Arco-íris, anjo rebelde, eu quero o corpo - tenho pressa de viver
Mas quando você me amar, me abrace e me beije bem devagar
Que é para eu ter tempo, tempo de me apaixonar
Tempo para ouvir o rádio no carro
Tempo para a turma do outro bairro, ver e saber que eu te amo
Meu bem, o mundo inteiro está naquela estrada ali em frente
Tome um refrigerante, coma um cachorro-quente
Sim, já é outra viagem e o meu coração selvagem
Tem essa pressa de viver
Meu bem, mas quando a vida nos violentar
Pediremos ao bom Deus que nos ajude
Falaremos para a vida: "Vida, pisa devagar meu coração cuidado é frágil;
Meu coração é como vidro, como um beijo de novela"
Meu bem, talvez você possa compreender a minha solidão
O meu som, e a minha fúria e essa pressa de viver
E esse jeito de deixar sempre de lado a certeza
E arriscar tudo de novo com paixão
Andar caminho errado pela simples alegria de ser
Meu bem, vem viver comigo, vem correr perigo , vem morrer comigo
Talvez eu morra jovem, alguma curva no caminho, algum punhal de amor traído, completará o meu destino."
Esconda um beijo pra mim sob as dobras do blusão
Eu quero um gole de cerveja no seu copo, no seu colo e nesse bar
Meu bem, o meu lugar é onde você quer que ele seja
Não quero o que a cabeça pensa, eu quero o que a alma deseja
Arco-íris, anjo rebelde, eu quero o corpo - tenho pressa de viver
Mas quando você me amar, me abrace e me beije bem devagar
Que é para eu ter tempo, tempo de me apaixonar
Tempo para ouvir o rádio no carro
Tempo para a turma do outro bairro, ver e saber que eu te amo
Meu bem, o mundo inteiro está naquela estrada ali em frente
Tome um refrigerante, coma um cachorro-quente
Sim, já é outra viagem e o meu coração selvagem
Tem essa pressa de viver
Meu bem, mas quando a vida nos violentar
Pediremos ao bom Deus que nos ajude
Falaremos para a vida: "Vida, pisa devagar meu coração cuidado é frágil;
Meu coração é como vidro, como um beijo de novela"
Meu bem, talvez você possa compreender a minha solidão
O meu som, e a minha fúria e essa pressa de viver
E esse jeito de deixar sempre de lado a certeza
E arriscar tudo de novo com paixão
Andar caminho errado pela simples alegria de ser
Meu bem, vem viver comigo, vem correr perigo , vem morrer comigo
Talvez eu morra jovem, alguma curva no caminho, algum punhal de amor traído, completará o meu destino."
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Esse texto que vou postar, não é meu. Mas achei minha cara:
"Apesar do pouco caminho percorrido, a vida já me surpreendeu com vários desafios.
Só q aprendi a não ter medo de encarar e superar todos os obstáculos.
Pois cada pedra q encontro, vou juntando para construir o meu castelo.
Aprendi a ter coragem para ouvir um “não” e saber administrar um “sim”.
Aprendi q minha mãe estava coberta de razão quando dizia “quem fala a verdade não merece castigo”.
Aprendi também q não devo esperar das pessoas o q eu gostaria q elas fizessem.
As pessoas não são obrigadas a satisfazerem as nossas expectativas, da mesma forma q não é nossa obrigação satisfazer as delas.
Mesmo assim procuro fazer a minha parte, não faço com os outros o que eu não gostaria que eles fizessem comigo.
Sei q cada um tem a sua maneira de pensar e encarar a vida, e eu respeito:
“Posso não concordar com o q vc diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizer”. (Voltaire)
Aprendi a compartilhar os bons sentimentos com quem realmente me interessa e vale a pena.
Sei perdoar sim... entendo q as pessoas erram por descuido, inocência ou maldade.
Porém todos merecem uma segunda chance, mas não uma terceira.
Nada acontece na vida por acaso. Para tudo existe um porquê.
O destino está aí para comprovar.
Aproveito cada instante, pois o mundo dá voltas, as oportunidades voltam, só q os dias já não serão mais iguais.
As pessoas julgam... eu tb julgo, mas normalmente a MIM. Não conheço ninguém tão bem ao ponto de saber o que se passa em sua cabeça.... e às vezes, nem eu na minha mesma...
Abomino quem usa as pessoas. Não "fico" por carência ou só por diversão.
Não namoro só para ter alguém do lado, mas sim para estar ao lado de alguém.
Algumas pessoas podem até não gostar do meu jeito, só q às vezes gostam tanto q umas não me largam mais... e outras morrem de inveja.
Posso mudar de opinião, mas não de princípios.
Não sou apenas mais uma pessoa no mundo... sou ÚNICA!!!
SOU ALGUÉM AUTÊNTICA E COM PERSONALIDADE!"
"Apesar do pouco caminho percorrido, a vida já me surpreendeu com vários desafios.
Só q aprendi a não ter medo de encarar e superar todos os obstáculos.
Pois cada pedra q encontro, vou juntando para construir o meu castelo.
Aprendi a ter coragem para ouvir um “não” e saber administrar um “sim”.
Aprendi q minha mãe estava coberta de razão quando dizia “quem fala a verdade não merece castigo”.
Aprendi também q não devo esperar das pessoas o q eu gostaria q elas fizessem.
As pessoas não são obrigadas a satisfazerem as nossas expectativas, da mesma forma q não é nossa obrigação satisfazer as delas.
Mesmo assim procuro fazer a minha parte, não faço com os outros o que eu não gostaria que eles fizessem comigo.
Sei q cada um tem a sua maneira de pensar e encarar a vida, e eu respeito:
“Posso não concordar com o q vc diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizer”. (Voltaire)
Aprendi a compartilhar os bons sentimentos com quem realmente me interessa e vale a pena.
Sei perdoar sim... entendo q as pessoas erram por descuido, inocência ou maldade.
Porém todos merecem uma segunda chance, mas não uma terceira.
Nada acontece na vida por acaso. Para tudo existe um porquê.
O destino está aí para comprovar.
Aproveito cada instante, pois o mundo dá voltas, as oportunidades voltam, só q os dias já não serão mais iguais.
As pessoas julgam... eu tb julgo, mas normalmente a MIM. Não conheço ninguém tão bem ao ponto de saber o que se passa em sua cabeça.... e às vezes, nem eu na minha mesma...
Abomino quem usa as pessoas. Não "fico" por carência ou só por diversão.
Não namoro só para ter alguém do lado, mas sim para estar ao lado de alguém.
Algumas pessoas podem até não gostar do meu jeito, só q às vezes gostam tanto q umas não me largam mais... e outras morrem de inveja.
Posso mudar de opinião, mas não de princípios.
Não sou apenas mais uma pessoa no mundo... sou ÚNICA!!!
SOU ALGUÉM AUTÊNTICA E COM PERSONALIDADE!"
domingo, 26 de setembro de 2010
Menos é mais!
Confesso que andei meio sem freio buscando algo que pensei estar perdido.
Sabe onde eu encontrei? Dentro de mim mesma.
As vezes precisamos nos perder pra nos achar.
Estava desanimada, um pouco desencantada com algumas emoções que há muito não sentia.
Pequenos grandes prazeres...
Já estava assustada com a Ana Paula que estava sendo... é sério.
Prefiro um grande momento do que dias arrastados.
Era assim que estava me sentindo, como se eu tivesse perdendo o controle, como se meus desejos fossem algo tão tão tão impossível, como se não merecessem o devido respeito, ou melhor, como se eu mesma não fosse capaz de acreditar que os meus desejos são merecidos.
Veja bem, não estou falando de pessoas, estou falando de emoções.
Namorinho no portão, com direito a duas horas de beijos perfeitos enquanto o pai dorme.
Sensações tão maravilhosas, que palavras são desnecessárias.
Lembranças de juventude com a consciência de adulto que pode ir mais além, mas prefere curtir um simples grande momento.
Uma frase que li hoje só pra finalizar:
"Estamos fartos de semideuses. O mundo precisa de pessoas mais simples e verdadeiras."
Sabe onde eu encontrei? Dentro de mim mesma.
As vezes precisamos nos perder pra nos achar.
Estava desanimada, um pouco desencantada com algumas emoções que há muito não sentia.
Pequenos grandes prazeres...
Já estava assustada com a Ana Paula que estava sendo... é sério.
Prefiro um grande momento do que dias arrastados.
Era assim que estava me sentindo, como se eu tivesse perdendo o controle, como se meus desejos fossem algo tão tão tão impossível, como se não merecessem o devido respeito, ou melhor, como se eu mesma não fosse capaz de acreditar que os meus desejos são merecidos.
Veja bem, não estou falando de pessoas, estou falando de emoções.
Namorinho no portão, com direito a duas horas de beijos perfeitos enquanto o pai dorme.
Sensações tão maravilhosas, que palavras são desnecessárias.
Lembranças de juventude com a consciência de adulto que pode ir mais além, mas prefere curtir um simples grande momento.
Uma frase que li hoje só pra finalizar:
"Estamos fartos de semideuses. O mundo precisa de pessoas mais simples e verdadeiras."
sábado, 18 de setembro de 2010
Celular na mão de bêbado é arma
Estou me tratando.... exatamente como um viciado! É sério, parece loucura, mas pra me preservar e me respeitar, tenho deixado de beber. Quer dizer, não é tão radical assim....
Quando eu vejo que tô naquele ponto de beber, chorar e usar armas, eu paro.
É gente, é unânime: Celular na mão de bêbado é arma!!
E eu estou orgulhosa de mim mesma. Quase não tenho bebido.
Hoje mesmo tomei 2 tequilas e 2 coca-colas. Voltei pra casa como se nem tivesse bebido.
Não que a vontade tenha passado, mas pelo menos, "de cara", eu não faço merda. (posso falar palavrão no meu blog? ah se não gostar, foda-se! rs)
Pra falar a verdade, hoje eu tive grandes lições estando sóbria...
Tem uma música do Oswaldo Montenegro que fala "quantos defeitos sanados com o tempo, era o melhor que havia em você?"
Eu melhorei muito o meu pior defeito. Mas parece que eu tô tomando gosto pela coisa novamente.
Não gosto de fazer ninguém sofrer, não mesmo.
Mas quem tem pena do coitado, acaba no lugar dele. E todas as vezes que eu tive pena de alguém, no final esperei que tivessem pena de mim, e não tiveram.
Voltei a ser aquela Ana Paula radical, que não aceita desaforo, não aceita muita coisa mesmo.
Tô na TPM, tô mesmo. Mas não foi isso que gerou minha falta de tolerância com gente bêbada, que coloca palavras na sua boca e ainda por cima termina uma conversa jogando milhares de coisas na sua cara.
Aliás, ouvi tanta besteira hoje, que eu me dou ao luxo de nem considerar o álcool, porque todas elas me pareceram sinceras. As vezes, o álcool é só uma desculpa pra pessoa mostrar o que ela realmente é.
Sabe, eu sou uma pessoa consciente no seguinte aspecto... quando entro numa relação, e faço concessões, faço porque eu quero. Não posso culpar ninguém por isso. Se eu deixei de beber skol, foi porque eu quis. Mas confesso que hoje beber a cerveja que eu gosto me dá um prazer a mais.
Não me arrependo de ter me sacrificado, nem acho que foi em vão ou que a pessoa é culpada ou ingrata. Fiz tudo porque eu quis.
Isso é uma besteira, tô tentando não comprometer ninguém, nem entrar em detalhes, claro.
Resumindo: não aceito mais qualquer coisa, muito menos qualquer pessoa.
Não estou mais disposta a pagar preço. Os anos se passaram e eu só cansei minha beleza.
Não deixe de fazer nada por mim, nem por ninguém.
SEJA VOCÊ MESMO E ESPERE QUE ALGUÉM GOSTE DE VOCÊ DESSE JEITINHO!
É difícil, mas não é impossível.
Só faça concessões se você tiver retorno.
Só mude seu rumo, quando a pessoa estiver disposta a chegar a um meio comum.
Não procure a felicidade em alguém. Busque satisfação em estar consigo mesma.
Estava acostumada a dormir com alguém e hoje redescobri o prazer de dormir sozinha.
A vida é assim mesmo...
Felicidade plena não existe, mas procure satisfação, procure se respeitar.
E lembre-se se beber, não use o celular!!!
Quando eu vejo que tô naquele ponto de beber, chorar e usar armas, eu paro.
É gente, é unânime: Celular na mão de bêbado é arma!!
E eu estou orgulhosa de mim mesma. Quase não tenho bebido.
Hoje mesmo tomei 2 tequilas e 2 coca-colas. Voltei pra casa como se nem tivesse bebido.
Não que a vontade tenha passado, mas pelo menos, "de cara", eu não faço merda. (posso falar palavrão no meu blog? ah se não gostar, foda-se! rs)
Pra falar a verdade, hoje eu tive grandes lições estando sóbria...
Tem uma música do Oswaldo Montenegro que fala "quantos defeitos sanados com o tempo, era o melhor que havia em você?"
Eu melhorei muito o meu pior defeito. Mas parece que eu tô tomando gosto pela coisa novamente.
Não gosto de fazer ninguém sofrer, não mesmo.
Mas quem tem pena do coitado, acaba no lugar dele. E todas as vezes que eu tive pena de alguém, no final esperei que tivessem pena de mim, e não tiveram.
Voltei a ser aquela Ana Paula radical, que não aceita desaforo, não aceita muita coisa mesmo.
Tô na TPM, tô mesmo. Mas não foi isso que gerou minha falta de tolerância com gente bêbada, que coloca palavras na sua boca e ainda por cima termina uma conversa jogando milhares de coisas na sua cara.
Aliás, ouvi tanta besteira hoje, que eu me dou ao luxo de nem considerar o álcool, porque todas elas me pareceram sinceras. As vezes, o álcool é só uma desculpa pra pessoa mostrar o que ela realmente é.
Sabe, eu sou uma pessoa consciente no seguinte aspecto... quando entro numa relação, e faço concessões, faço porque eu quero. Não posso culpar ninguém por isso. Se eu deixei de beber skol, foi porque eu quis. Mas confesso que hoje beber a cerveja que eu gosto me dá um prazer a mais.
Não me arrependo de ter me sacrificado, nem acho que foi em vão ou que a pessoa é culpada ou ingrata. Fiz tudo porque eu quis.
Isso é uma besteira, tô tentando não comprometer ninguém, nem entrar em detalhes, claro.
Resumindo: não aceito mais qualquer coisa, muito menos qualquer pessoa.
Não estou mais disposta a pagar preço. Os anos se passaram e eu só cansei minha beleza.
Não deixe de fazer nada por mim, nem por ninguém.
SEJA VOCÊ MESMO E ESPERE QUE ALGUÉM GOSTE DE VOCÊ DESSE JEITINHO!
É difícil, mas não é impossível.
Só faça concessões se você tiver retorno.
Só mude seu rumo, quando a pessoa estiver disposta a chegar a um meio comum.
Não procure a felicidade em alguém. Busque satisfação em estar consigo mesma.
Estava acostumada a dormir com alguém e hoje redescobri o prazer de dormir sozinha.
A vida é assim mesmo...
Felicidade plena não existe, mas procure satisfação, procure se respeitar.
E lembre-se se beber, não use o celular!!!
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
A imagem diz tudo...
Hoje eu tava conversando com um amigo do Rio. Adivinha a primeira pergunta?
E aí? Casou?
Gente, será que eu deveria estar casada?
Bem, a maioria das minhas amigas não estão casadas, e as que casaram, de duas uma:
- ou aguentam um casamento falido, frustradas
- ou se separam mais rápido que o tempo de namoro.
Semana passada, um amigo disse que "malandro não pára, dá um tempo", se referindo ao fato de que eu não sou capaz de manter um relacionamento sério, com previsão de casamento.
Minha avó é a única que não perdeu a esperança de me casar.
Meu avô concorda que enquanto ele estiver vivo, eu não preciso de homem algum.
Também, um homem como ele jamais terei.
Eu, a maior interessada (ou desinteressada) tenho diversas teorias sobre o assunto.
Não quer dizer também que elas são as mais corretas, mas enfim, vou tentar analisá-las.
Não é que eu tenha medo da palavra casamento, mas talvez me assuste essa história de fazer alguém acreditar que pode ser pra sempre, quando isso não é verdade.
Esse papo de fidelidade é bonitinho enquanto não se tem divergência, enquanto não há cobranças.
Sei que meu pensamento pode parecer radical, mas é o que eu tenho visto.
Acredite, já tive alguns relacionamentos bons, alguns ruins e muitos péssimos.
Se bater todos no liquidificador, não dá um copo.
Fora isso, o mundo está uma grande bagunça. Tudo é permitido, tudo é muito fácil e o que é bom, é muito cobiçado. Ou seja: não temos mais o sossego de se relacionar sem riscos.
Falo pra todas as minhas amigas: no dia em que você achar um cara bonito, inteligente, interessante, com senso de humor, romântico, bem resolvido, estabilizado e bom de cama... com certeza ele é gay.
Simplesmente não existe...
Não que eu esteja totalmente desenganada, mas ainda não encontrei alguém que despertasse em mim a vontade de casar.
E aí? Casou?
Gente, será que eu deveria estar casada?
Bem, a maioria das minhas amigas não estão casadas, e as que casaram, de duas uma:
- ou aguentam um casamento falido, frustradas
- ou se separam mais rápido que o tempo de namoro.
Semana passada, um amigo disse que "malandro não pára, dá um tempo", se referindo ao fato de que eu não sou capaz de manter um relacionamento sério, com previsão de casamento.
Minha avó é a única que não perdeu a esperança de me casar.
Meu avô concorda que enquanto ele estiver vivo, eu não preciso de homem algum.
Também, um homem como ele jamais terei.
Eu, a maior interessada (ou desinteressada) tenho diversas teorias sobre o assunto.
Não quer dizer também que elas são as mais corretas, mas enfim, vou tentar analisá-las.
Não é que eu tenha medo da palavra casamento, mas talvez me assuste essa história de fazer alguém acreditar que pode ser pra sempre, quando isso não é verdade.
Esse papo de fidelidade é bonitinho enquanto não se tem divergência, enquanto não há cobranças.
Sei que meu pensamento pode parecer radical, mas é o que eu tenho visto.
Acredite, já tive alguns relacionamentos bons, alguns ruins e muitos péssimos.
Se bater todos no liquidificador, não dá um copo.
Fora isso, o mundo está uma grande bagunça. Tudo é permitido, tudo é muito fácil e o que é bom, é muito cobiçado. Ou seja: não temos mais o sossego de se relacionar sem riscos.
Falo pra todas as minhas amigas: no dia em que você achar um cara bonito, inteligente, interessante, com senso de humor, romântico, bem resolvido, estabilizado e bom de cama... com certeza ele é gay.
Simplesmente não existe...
Não que eu esteja totalmente desenganada, mas ainda não encontrei alguém que despertasse em mim a vontade de casar.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
"Camarão que dorme a onda leva"
Eu não deveria estar escrevendo isso, mas esse aqui é o espaço que utilizo pra desabafo, pra falar bobagens, fazer o que eu quiser.
Andei pensando em muitas coisas. Concordei com uma coisa que eu disse sobre mim mesma:
É fácil admirar uma mulher como eu. Difícil é me aguentar. Difícil é me aceitar do jeito que eu sou.
Não tento vender um peixe que não sou.
Tenho milhares de defeitos, e as vezes acho que o problema é sempre um deles.
Quando tento mudar, desconheço a mim mesma. Perco um pouco a direção.
É como calçar o sapato de uma amiga que tem o pisar torto...
Você não consegue se equilibrar porque você pisa completamente diferente.
Isso também não quer dizer que você pise certinho ou melhor do que qualquer outra pessoa... apenas que seu caminhar é diferente.
As diferenças existem, não tem jeito.
O difícil é aguentar o lado ruim mesmo.
Eu fiquei em Brasília presa ao que minha mãe disse um dia antes de morrer.
Disse que eu seria feliz aqui.
Não que eu seja infeliz. Até gosto de Brasília. Gosto mesmo.
Mas tá faltando algumas realizações. 7 anos em Brasília e ? Nada...
Não é bem frustração... Sei lá, acho que me acomodei...
Ou então é a crise dos 7 anos....
Pode ser TPM também...
Pode ser cansaço...
Ou apenas um monte de m... na cabeça mesmo.
Vai saber?
Andei pensando em muitas coisas. Concordei com uma coisa que eu disse sobre mim mesma:
É fácil admirar uma mulher como eu. Difícil é me aguentar. Difícil é me aceitar do jeito que eu sou.
Não tento vender um peixe que não sou.
Tenho milhares de defeitos, e as vezes acho que o problema é sempre um deles.
Quando tento mudar, desconheço a mim mesma. Perco um pouco a direção.
É como calçar o sapato de uma amiga que tem o pisar torto...
Você não consegue se equilibrar porque você pisa completamente diferente.
Isso também não quer dizer que você pise certinho ou melhor do que qualquer outra pessoa... apenas que seu caminhar é diferente.
As diferenças existem, não tem jeito.
O difícil é aguentar o lado ruim mesmo.
Eu fiquei em Brasília presa ao que minha mãe disse um dia antes de morrer.
Disse que eu seria feliz aqui.
Não que eu seja infeliz. Até gosto de Brasília. Gosto mesmo.
Mas tá faltando algumas realizações. 7 anos em Brasília e ? Nada...
Não é bem frustração... Sei lá, acho que me acomodei...
Ou então é a crise dos 7 anos....
Pode ser TPM também...
Pode ser cansaço...
Ou apenas um monte de m... na cabeça mesmo.
Vai saber?
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Perder e achar o tempo
Tentarei colocar a prosa em dia.
Era pra eu estar triste (será mesmo?).
Tantas coisas aconteceram, foi tudo tão rápido que não deu pra sentir isso.
Tive pequenos prazeres como tomar a cerveja que eu gosto, ouvir as músicas que eu gosto.
Saí sem buscar fuga, nem pretexto pra esquecer as mágoas.
Tive consciência de que não preciso voltar a boemia.
Tive o mesmo desejo que tinha antes, porém me conscientizei de que o objetivo não pode ser alcançado quando só você planeja.
Apesar de tantas coisas vividas, todas elas me pareceram sem importância, vazias.
Honestamente não senti falta...
Aliás, do que mesmo deveria sentir falta?
Da solidão a dois, da falsidade das palavras, da falta de carinho?
Eu tive a fase da revolta, de querer entender.
Tive a fase da mágoa que fere e é cruel.
Hoje eu sinto que essa página deveria ter sido virada há mais tempo.
Não perdi tempo porque eu aprendi como se perde tempo com algo que não vale a pena.
Agora quero perder tempo com novas oportunidades.
Perder tempo com prazer da companhia de alguém mais parecido comigo.
Perder tempo ganhando.
Perder tempo conquistando e sendo conquistada.
domingo, 1 de agosto de 2010
Você não tem que ser louco pra ser meu amigo, mas isso certamente ajuda!
Se tiverem tentando acompanhar minha vida, provavelmente estão no lugar errado, melhor seria me ligar e saber como as coisas vão. rsrs Calma, gente, não estou alfinetando ninguém, de verdade.
Como disse, foi uma paranóia momentânea, crises que todo "blogueiro" deve ter.
Essa semana eu recebi um comentário num texto de alguém muito querido. Achei até que ele nunca tivesse visto meu blog, ou que não tivesse gostado, mas fiquei feliz com sua passagem pelo meu espaço.
Me fez lembrar de uma época muito gostosa, onde só precisávamos de um violão, amigos e qualquer desculpa para nos reunirmos.
Fiquei me perguntando por que todos nós nos afastamos?
Acredito que faz parte da vida seguirmos nossos próprios caminhos. Inevitavelmente, as pessoas se afastam.
Mas será que devemos nos contentar ou nos consolar com "tudo que é bom dura pouco"?
Será que as mágoas sem sentindo, palavras ao vento, deveriam realmente fixar mais do que toda uma história?
Enfim, o tempo realmente não volta atrás, mas com certeza quando volto atrás, minhas lembranças são bonitas o suficiente pra garantir alguns sorrisos.
Muitas lembranças... algumas reveladas em fotografias, outras confidenciadas somente àqueles que viveram.
Não podemos esperar que esse tempo volte...
Podemos apenas dar tempo ao tempo.
Foi bom estar com todos vocês. Aprendi muito. A troca foi positiva, embora aparentemente tenha ficado algum saldo devedor.
terça-feira, 6 de julho de 2010
O amor
Gente, esse texto não é meu, mas adorei!
"O amor não é algo que te faz sair do chão e te transporta para lugares que nunca viste.
O nome disso é avião.
O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que escondes dentro de ti e não mostras para ninguém.
Isso se chama vibrador tailandês de três velocidades.
O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que te faz perder a respiração e a fala.
O nome disso é bronquite asmática.
O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que chega de repente e te transforma em refém.
Isso se chama seqüestrador.
O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que voa alto no céu e deixa sua marca por onde passa.
Isso se chama pombo com caganeira.
O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que tu podes prender ou botar pra fora de casa quando bem entender.
Isso se chama cachorro.
O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que lançou uma luz sobre ti, te levou pra ver
estrelas e te trouxe de volta com algo dele dentro de ti.
Isso se chama alienígena.
O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que desapareceu e que, se encontrado, poderia mudar o que está diante de ti.
Isso se chama controle remoto de TV.
O amor é outra coisa.
"O amor é simplesmente... o amor."
"O amor não é algo que te faz sair do chão e te transporta para lugares que nunca viste.
O nome disso é avião.
O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que escondes dentro de ti e não mostras para ninguém.
Isso se chama vibrador tailandês de três velocidades.
O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que te faz perder a respiração e a fala.
O nome disso é bronquite asmática.
O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que chega de repente e te transforma em refém.
Isso se chama seqüestrador.
O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que voa alto no céu e deixa sua marca por onde passa.
Isso se chama pombo com caganeira.
O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que tu podes prender ou botar pra fora de casa quando bem entender.
Isso se chama cachorro.
O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que lançou uma luz sobre ti, te levou pra ver
estrelas e te trouxe de volta com algo dele dentro de ti.
Isso se chama alienígena.
O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que desapareceu e que, se encontrado, poderia mudar o que está diante de ti.
Isso se chama controle remoto de TV.
O amor é outra coisa.
"O amor é simplesmente... o amor."
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Pés no chão e coração na lua!
É engraçado como o tempo é nosso verdadeiro amigo.
É como eu sempre digo: ninguém é insubstituível e tudo realmente passa.As feridas cicatrizam, os sentimentos mudam e tudo se renova.
Viajar é bom demais.
Sozinha, acompanhada, não importa.
Voltamos com outra energia, com outros desejos e prontos pra guerra, inclusive aquela que nós nem queríamos participar, mas a vida nos conduz a lutar.
Esse final de semana fui pra Chapada. Nossa, quanta paz, quanto sossego...
No barulho das águas, percebemos o quanto o calar é importante e o quanto Deus é generoso em partilhar tantas maravilhas com a gente. Na verdade, nesses momentos, Ele fala com a gente...
Eu consegui pensar em nada e em tudo ao mesmo tempo.
A gente gosta, mas quando menos espera, desgosta.
A gente leva um não, mas existem pessoas que querem te dizer um sim.
A gente espera o pior quando as coisas estão ruins, e logo em seguida somos presenteados por coisas melhores, sensações melhores, sentimentos mais verdadeiros.Um banho de água fria não é ruim não.
As vezes é o susto que nos faz acordar pra vida.
Estou renovada.
Estou feliz.
Estou sendo bem cuidada no sentido amplo da palavra.
Estou me amando mais.
Não divido mais.
Apenas troco.
E o mais importante nisso tudo é manter os pés no chão...
E o coração na lua!
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Bola pra frente
Hoje saí de casa desanimada, chateada, mas fui a faculdade. Assisti uma palestra sobre marketing pessoal e achei interessante diversos pontos que podemos levar para nossa vida...
Talvez eu não transmita exatamente o que ele falou e posso até esquecer alguns pontos, mas vou tentar resumir.
1- Ele disse que temos que traçar todos os nossos planos num papel, degrau por degrau (PLANEJAMENTO) e nos preparar para alcançarmos a um determinado objetivo.
2- Deu errado? Volte atrás e determine novas estratégias para alcançar seu objetivo (PERSISTÊNCIA).
3- Ninguém adivinha o que um mudo fala (COMUNICAÇÃO).
4- Todos empenhados pelo mesmo objetivo (TRABALHO EM EQUIPE).
5- É necessário um líder que impulsione a equipe e que se esse líder estiver dentro de você mesmo, melhor ainda (LIDERANÇA).
6 - Dê o melhor de si. Podemos não nascer com determinado dom, mas que todos podemos nos especializar em alguma área e sermos os melhores (PAIXÃO)
7- Arriscar sem medo de enfrentar as dificuldades (CORAGEM)..
8 - (DIVULGAÇÃO): A mais importante é a que falam de você sem você escutar
9 - Esperar os resultados, reconhecer erros (PACIÊNCIA)
Enfim, acabei me lembrando de todos os objetivos que tracei pra mim em 2010.
Deu errado?
Não vou desistir dos meus objetivos...
Vou ter um pouco de paciência, paixão, coragem, persistir e esperar uma equipe que se comunique melhor pelo bem comum...
Deus não fecha uma porta sem abrir uma janela...
Bola pra frente.
Talvez eu não transmita exatamente o que ele falou e posso até esquecer alguns pontos, mas vou tentar resumir.
1- Ele disse que temos que traçar todos os nossos planos num papel, degrau por degrau (PLANEJAMENTO) e nos preparar para alcançarmos a um determinado objetivo.
2- Deu errado? Volte atrás e determine novas estratégias para alcançar seu objetivo (PERSISTÊNCIA).
3- Ninguém adivinha o que um mudo fala (COMUNICAÇÃO).
4- Todos empenhados pelo mesmo objetivo (TRABALHO EM EQUIPE).
5- É necessário um líder que impulsione a equipe e que se esse líder estiver dentro de você mesmo, melhor ainda (LIDERANÇA).
6 - Dê o melhor de si. Podemos não nascer com determinado dom, mas que todos podemos nos especializar em alguma área e sermos os melhores (PAIXÃO)
7- Arriscar sem medo de enfrentar as dificuldades (CORAGEM)..
8 - (DIVULGAÇÃO): A mais importante é a que falam de você sem você escutar
9 - Esperar os resultados, reconhecer erros (PACIÊNCIA)
Enfim, acabei me lembrando de todos os objetivos que tracei pra mim em 2010.
Deu errado?
Não vou desistir dos meus objetivos...
Vou ter um pouco de paciência, paixão, coragem, persistir e esperar uma equipe que se comunique melhor pelo bem comum...
Deus não fecha uma porta sem abrir uma janela...
Bola pra frente.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
A Imagem diz tudo...
Já tava previsto o final dessa história.
O fim não quer dizer que não valeu. As pessoas tendem a dramatizar, achar que o fim, realmente é o fim.
Mas se não nos magoamos, sempre nos respeitamos, porque não restar amizade?
E mesmo que haja mágoas, temos que entender, que as vezes, certas pessoas são melhores como amigas do que outra coisa.
Não acredito em alma gêmea, nem acho que a pessoa tenha que ser igual a mim - aliás, nem aguentaria!! rs
Mas busco, no mínimo, afinidade. Ou que pelo menos ceda às minhas vontades, como várias vezes tenho feito.
Enfim, é o que dizem... "Quem não dá assistência, abre concorrência, perde a preferência e sofre as consequências".
Infelizmente, embora eu gostasse de estar com você, me senti sozinha nos momentos que mais gostaria de estar com alguém.
Você me parecia o cara certo. O cara que me "sossegaria".
Mas você foi tão sem atitude, me deixou só ao ponto não de sentir sua falta, mas de me acostumar com sua ausência.
Quero conhecer alguém que realmente tenha tudo a ver comigo.
Alguém que cause em mim emoções que não sentia ao te beijar - um misto de paixão e ternura.
Que tenha a alegria de um menino e seja homem nos devidos momentos - como eu.
Seja descolado, tranquilo e brincalhão, como eu...
Não sinto a menor necessidade de ir pra gandaia! Aliás, hoje é sexta-feira e não estou com o famoso "espírito ruim"...
E sabe o que eu acho mais engraçado? É que um amigo meu achou que você era quem tava me fazendo bem, quando na verdade não era você, muito menos a falta constante da sua presença.
Eu estava bem porque me sinto bem comigo mesma, embora tenha maus dias, como todo mundo.
Mas confesso que agora estou MUITO melhor!!
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Desisto
Cheguei no meu limite...
Não pense que é fácil.
Tô muito frustrada como mãe.
Por conta da faculdade, trabalho - essa tal vida moderna- quase não tenho ficado com minhas filhas.
Isso tá me matando...
Quando acabar o semestre, vou parar a faculdade novamente.
Tá me doendo demais ver minhas filhas sentirem minha falta.
Não é covardia.
Aliás, é covardia sim...
Talvez com elas, talvez comigo.
Mas já não suporto mais.
Não pense que é fácil.
Tô muito frustrada como mãe.
Por conta da faculdade, trabalho - essa tal vida moderna- quase não tenho ficado com minhas filhas.
Isso tá me matando...
Quando acabar o semestre, vou parar a faculdade novamente.
Tá me doendo demais ver minhas filhas sentirem minha falta.
Não é covardia.
Aliás, é covardia sim...
Talvez com elas, talvez comigo.
Mas já não suporto mais.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Vamo Beber porque Amar tá Difícil!!!
Esse texto não é meu, mas ADOREI!!!!
Vamos BEBEEEEEEEERR?.... pq amar ta dificil!!!!!!!!
Afinal, alguém aí já viu uma Absolut dizendo q vai t ligar no outro dia, e não liga?
Ou entao uma dose de Tequila dizendo que é jovem demais pra se envolver?
Ou uma latinha de cerveja pedindo um tempo pra decidir se realmente é aquilo que quer?
Ou ainda uma Smirnoff dizendo que é a pessoa certa na hora errada??
Alguém já levou "gaio" de um litro de whisky por acaso ?? hein? hein? hein?
Já viu o whisky brigar com a vodka por causa do energético??
Nunca vi...convivem numa boaa!!
Francamente...
Vamos beber!!! Pq amar, tá FOOOOOOOOOODAAA!!!!!
Não guarde no peito a mágoa que já rolou, siga firme e esqueça tudo o que já passou,
dê um basta na tristeza e um chute na desilusão, bata no peito e grite:
aqui não SOLIDÃO..Hoooooowwww buteco."
domingo, 11 de abril de 2010
"Eu estou tão cansada, mas não pra dizer que eu não acredito mais em você"
Eu não tenho o talento pro teatro, muito menos pra madre tereza...
E eu confesso que eu não consegui te perdoar de coração.
Sinto sua falta, tinha um imenso carinho por você, e lembro das nossas histórias com saudade, mas não consigo esquecer o quanto me feriu.
Honestamente acho que jamais conseguirei ser a mesma. Ser plena, esquecer suas palavras, e retomar nossa amizade.
Até gostaria de ter essa postura, e pode ser que o tempo resolva essa questão.
Mas normalmente, sou muito radical, por mais que eu tenha algum sentimento, sempre fui muito racional...
Desde novinha, sempre tive essa postura.
Minha primeira decepção amorosa, eu ria, chorava e vomitava de tão nervosa que eu estava.
Quando meu ex noivo foi me deixar em casa, eu devolvi a aliança e terminei.
Passei uma semana chorando, sofrendo e vomitando tudo o que eu comia.
Emagreci 8 quilos em uma semana. (por esse lado, até foi bom - risos), mas quando fez uma semana que eu não dormia, nada parava no meu estômago e várias vezes ao dia eu chorava, acordei num domingo de sol e disse pra mim mesma "a partir de hoje nunca mais eu choro por ele".
E realmente nunca mais chorei, nem lamentei nosso término.
Pra falar a verdade, só ficaram as lembranças de 5 anos verdadeiramente felizes.
Acho que minha referência de bom namorado é esse meu ex noivo.
Mas foi ótimo termos terminado. Eu não conhecia nada do mundo, nada da vida.
Sei lá...
Aonde eu quero chegar, é que eu não sou mais capaz de dividir minha vida com você.
Suas atitudes me fizeram crer, mesmo num momento de raiva, que eu não signifiquei nada.
Você não me respeitou, falou coisas absurdas, e me parece que eu realmente não conheço você.
O pior é ver que não é só você que me decepcionou. Eu me decepciono com essa minha incapacidade de esquecer também.
Decepção não mata, não é verdade? Só ensina a viver.
Pena que eu não aprendo...
Que diversas vezes eu me calo, que eu abraço um inimigo cheia de vontade de dizer que eu não acredito nas suas palavras doces.
Desculpe...
E eu confesso que eu não consegui te perdoar de coração.
Sinto sua falta, tinha um imenso carinho por você, e lembro das nossas histórias com saudade, mas não consigo esquecer o quanto me feriu.
Honestamente acho que jamais conseguirei ser a mesma. Ser plena, esquecer suas palavras, e retomar nossa amizade.
Até gostaria de ter essa postura, e pode ser que o tempo resolva essa questão.
Mas normalmente, sou muito radical, por mais que eu tenha algum sentimento, sempre fui muito racional...
Desde novinha, sempre tive essa postura.
Minha primeira decepção amorosa, eu ria, chorava e vomitava de tão nervosa que eu estava.
Quando meu ex noivo foi me deixar em casa, eu devolvi a aliança e terminei.
Passei uma semana chorando, sofrendo e vomitando tudo o que eu comia.
Emagreci 8 quilos em uma semana. (por esse lado, até foi bom - risos), mas quando fez uma semana que eu não dormia, nada parava no meu estômago e várias vezes ao dia eu chorava, acordei num domingo de sol e disse pra mim mesma "a partir de hoje nunca mais eu choro por ele".
E realmente nunca mais chorei, nem lamentei nosso término.
Pra falar a verdade, só ficaram as lembranças de 5 anos verdadeiramente felizes.
Acho que minha referência de bom namorado é esse meu ex noivo.
Mas foi ótimo termos terminado. Eu não conhecia nada do mundo, nada da vida.
Sei lá...
Aonde eu quero chegar, é que eu não sou mais capaz de dividir minha vida com você.
Suas atitudes me fizeram crer, mesmo num momento de raiva, que eu não signifiquei nada.
Você não me respeitou, falou coisas absurdas, e me parece que eu realmente não conheço você.
O pior é ver que não é só você que me decepcionou. Eu me decepciono com essa minha incapacidade de esquecer também.
Decepção não mata, não é verdade? Só ensina a viver.
Pena que eu não aprendo...
Que diversas vezes eu me calo, que eu abraço um inimigo cheia de vontade de dizer que eu não acredito nas suas palavras doces.
Desculpe...
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Volte aqui e vamos resolver juntos!!
O amor é algo extremamente perigoso. E pra ter certeza se é amor, faça igual ao vício! Fique uma semana sem o cigarro, e se você não suportar a falta dele e não fumar, é porque ele não é necessário na sua vida. Você fuma por hábito.
Minha avó me ensinou isso também: o hábito é pior do que o amor.
Sabe qual a diferença entre lembrança boa e ruim?
Lembrança boa a gente sempre lembra.
Lembrança ruim a gente nunca esquece.
Então vamos pra complexidade da coisa?
Perdoar é esquecer!
Será que perdoamos verdadeiramente???
Estou chateada com uma amiga. Brigamos por bobagem - a meu ver.
Porém a reação dela me feriu de tal forma, que excluí ela da minha vida.
Depois de 2 semanas, ela vem me pedir desculpa, disse que eu não mereci a crueldade das suas palavras, mas que estava na TPM e que eu deveria entender.
Cara, imagina se eu na hora que estivesse sendo ferida, resolvesse ferir também?
As pessoas se matariam por nada!!!
Poxa, eu sei que eu falo mesmo o que eu penso. Mas eu juro que eu procuro não ferir as pessoas.
Eu sei que eventualmente posso ferir, claro, não posso te agradar o tempo todo.
Também tenho TPM, tenho meus maus momentos, mas não saio ferindo as pessoas aleatoriamente.
Aliás, se todas as vezes que eu fosse contrariada, ou me sentisse lesada, eu fosse atacar alguém, mataria um leão a cada dia...
Já passei tantas situações na minha vida, que pensei ser o fim.
Hoje eu sei que tudo passa. Passa mesmo. E a vida continua, meu irmão.
Cabe a mim somente não perder noites de sono, porque só vão me envelhecer. Uma noite perdida, não se recupera nunca mais.
Tudo na vida tem jeito.
Até pra morte há jeito pra me agradar! Quero doar todos os órgãos possíveis. Se não for pra uma pessoa, que seja pra pesquisa. O resto, pode cremar e me jogar onde achar legal.
Não quero ninguém fazendo velório, nem quero que ninguém vá olhar se minha sepultura tá bem cuidada.
Quer fazer algo por mim? Faça agora, em vida.
Seja imperfeito, mas aceite minhas imperfeições.
Me julgue, mas me dê a chance de ser ouvida.
Me ame, mas me dê a chance de te amar.
Me odeie, mas não me faça mal.
Seja meu amigo, mas me deixe te mostrar meu conceito de amizade também.
Me dê uma carona nos dias de chuva, na minha chance, farei o mesmo.
Me abrace quando eu precisar de colo, sempre tenho um ombro pros amigos.
Seja sincero e honesto comigo e me permita participar da sua vida também.
Ontem eu tava conversando com o "bem" e ele disse que eu era muito brava e apelava com as brincadeiras dele.
Daí tive que explicar que eu brinco sério. Eventualmente pode parecer que estou falando sério, mas é brincadeira. Porque quando eu realmente estou brava, eu me calo. Eu não discuto, eu não bato boca, eu não perco meu tempo, eu ignoro.
E foi até engraçado...
Ele: - Você já me ignorou?
Eu: - Claro! Você não lembra que eu fiquei quase 1 semana sem falar com você?
Ele: - Então na próxima vez, você coloca legenda, porque senão eu não vou entender não!!! (risos)
As vezes foi melhor assim né? Não entender as coisas....
Bem, estou pensando em deixar o que passou pra trás. Sinto falta dessa amiga, gosto dela.
E tolerância faz parte de qualquer relação né?
Respeitamos nossos pais mesmo quando não concordamos com o que eles falam, ou como agem...
Isso é respeito, tolerância, e eles estão ligados diretamente a todas as formas de amar.
Então, se você tiver um problema comigo novamente, volte aqui e vamos tentar resolver da melhor forma possível, tá bem?
Minha avó me ensinou isso também: o hábito é pior do que o amor.
Sabe qual a diferença entre lembrança boa e ruim?
Lembrança boa a gente sempre lembra.
Lembrança ruim a gente nunca esquece.
Então vamos pra complexidade da coisa?
Perdoar é esquecer!
Será que perdoamos verdadeiramente???
Estou chateada com uma amiga. Brigamos por bobagem - a meu ver.
Porém a reação dela me feriu de tal forma, que excluí ela da minha vida.
Depois de 2 semanas, ela vem me pedir desculpa, disse que eu não mereci a crueldade das suas palavras, mas que estava na TPM e que eu deveria entender.
Cara, imagina se eu na hora que estivesse sendo ferida, resolvesse ferir também?
As pessoas se matariam por nada!!!
Poxa, eu sei que eu falo mesmo o que eu penso. Mas eu juro que eu procuro não ferir as pessoas.
Eu sei que eventualmente posso ferir, claro, não posso te agradar o tempo todo.
Também tenho TPM, tenho meus maus momentos, mas não saio ferindo as pessoas aleatoriamente.
Aliás, se todas as vezes que eu fosse contrariada, ou me sentisse lesada, eu fosse atacar alguém, mataria um leão a cada dia...
Já passei tantas situações na minha vida, que pensei ser o fim.
Hoje eu sei que tudo passa. Passa mesmo. E a vida continua, meu irmão.
Cabe a mim somente não perder noites de sono, porque só vão me envelhecer. Uma noite perdida, não se recupera nunca mais.
Tudo na vida tem jeito.
Até pra morte há jeito pra me agradar! Quero doar todos os órgãos possíveis. Se não for pra uma pessoa, que seja pra pesquisa. O resto, pode cremar e me jogar onde achar legal.
Não quero ninguém fazendo velório, nem quero que ninguém vá olhar se minha sepultura tá bem cuidada.
Quer fazer algo por mim? Faça agora, em vida.
Seja imperfeito, mas aceite minhas imperfeições.
Me julgue, mas me dê a chance de ser ouvida.
Me ame, mas me dê a chance de te amar.
Me odeie, mas não me faça mal.
Seja meu amigo, mas me deixe te mostrar meu conceito de amizade também.
Me dê uma carona nos dias de chuva, na minha chance, farei o mesmo.
Me abrace quando eu precisar de colo, sempre tenho um ombro pros amigos.
Seja sincero e honesto comigo e me permita participar da sua vida também.
Ontem eu tava conversando com o "bem" e ele disse que eu era muito brava e apelava com as brincadeiras dele.
Daí tive que explicar que eu brinco sério. Eventualmente pode parecer que estou falando sério, mas é brincadeira. Porque quando eu realmente estou brava, eu me calo. Eu não discuto, eu não bato boca, eu não perco meu tempo, eu ignoro.
E foi até engraçado...
Ele: - Você já me ignorou?
Eu: - Claro! Você não lembra que eu fiquei quase 1 semana sem falar com você?
Ele: - Então na próxima vez, você coloca legenda, porque senão eu não vou entender não!!! (risos)
As vezes foi melhor assim né? Não entender as coisas....
Bem, estou pensando em deixar o que passou pra trás. Sinto falta dessa amiga, gosto dela.
E tolerância faz parte de qualquer relação né?
Respeitamos nossos pais mesmo quando não concordamos com o que eles falam, ou como agem...
Isso é respeito, tolerância, e eles estão ligados diretamente a todas as formas de amar.
Então, se você tiver um problema comigo novamente, volte aqui e vamos tentar resolver da melhor forma possível, tá bem?
domingo, 21 de março de 2010
Sem amor eu nada seria
A escalada tem sido difícil, e realmente espero chegar no topo dessa ladeira e saltar de para-quedas.
Brincadeiras a parte, não precisa tanta emoção.
Meus hormônios voltaram ao normal. E realmente no auge da minha emoção, me permiti estravazar.
Aliás, foi justamente isso que me fez colocar os pés no chão novamente.
É bom conhecer os dois lados, pra saber o que realmente gostamos, o que realmente nos move.
Perceber que posso ser várias, mas que prefiro ser eu mesma. Escutar a razão, mas nunca deixando de ouvir a voz do coração.
Afinal de contas, a vida sem amor deve ser uma droga.
Se você não ama sua família, fica péssimo em saber que é amado.
Se você não ama seu trabalho, deixa de exercer seu lado criativo - acaba perdendo um pouco da capacidade de ir além.
Se não ama seus amigos, é porque não consegue respeitar as diferenças.
Se nunca amou é porque não soube ser amado.
A grande verdade é que a vida é muito frágil e temos que viver o hoje com total intensidade...
Passei apuros nos últimos dias, muitas preocupações, muito cansaço.
E o melhor foi poder contar com você.
Pela segunda vez entra na minha vida no momento em que eu mais precisava de alguém como você...
Melhor ainda é poder retribuir todo o bem que me faz.
Lição do fim de semana: dar um passo pra trás pode nos levar pra frente...
Brincadeiras a parte, não precisa tanta emoção.
Meus hormônios voltaram ao normal. E realmente no auge da minha emoção, me permiti estravazar.
Aliás, foi justamente isso que me fez colocar os pés no chão novamente.
É bom conhecer os dois lados, pra saber o que realmente gostamos, o que realmente nos move.
Perceber que posso ser várias, mas que prefiro ser eu mesma. Escutar a razão, mas nunca deixando de ouvir a voz do coração.
Afinal de contas, a vida sem amor deve ser uma droga.
Se você não ama sua família, fica péssimo em saber que é amado.
Se você não ama seu trabalho, deixa de exercer seu lado criativo - acaba perdendo um pouco da capacidade de ir além.
Se não ama seus amigos, é porque não consegue respeitar as diferenças.
Se nunca amou é porque não soube ser amado.
A grande verdade é que a vida é muito frágil e temos que viver o hoje com total intensidade...
Passei apuros nos últimos dias, muitas preocupações, muito cansaço.
E o melhor foi poder contar com você.
Pela segunda vez entra na minha vida no momento em que eu mais precisava de alguém como você...
Melhor ainda é poder retribuir todo o bem que me faz.
Lição do fim de semana: dar um passo pra trás pode nos levar pra frente...
domingo, 14 de março de 2010
Espelho quebrado
Ando cansada, sem tempo pra escrever e até um pouco sem inspiração.
Tantas coisas a dizer e ao mesmo tempo sem a menor vontade de declarar qualquer manifestação da minha opinião.
Qualquer coisa que eu disser não mudará o que foi rompido dentro de mim.
Um espelho pode refletir nossas melhores e piores imagens, mas depois que ele se quebra, mesmo que consigamos colar, jamais refletirá a imagem exata de como você se encontra.
Talvez não tenha transmitido com nítida transparência o que eu sentia, mas não sou mais capaz de sentir o que julgava tão precioso.
Nesse fim de semana aprendi muitas coisas. A maior é que o silêncio realmente vale OURO. Minha opinião não vale nada, minhas atitudes só são fiéis ao que EU acho certo. E o que eu acho certo, nem sempre é o realmente "certo".
Outra coisa que eu aprendi é que no final das contas, devemos pensar em nós mesmos.
Aquele papo egoísta mesmo de "primeiro eu, segundo eu e terceiro eu".
Tô na TPM, minha cachorrinha tá internada, quase briguei com uma amiga, andei sendo ignorada, me senti desrespeitada, mas no fim deu tudo certo.
Acho até que uma nova fase, cheia de boas idéias está se iniciando, e com tudo pra dar certo.
Tem hora que é melhor ouvir a razão e lembrar do que minha avó diz "ser feliz é uma questão de bom senso".
Já entendi que pra não brigar, é melhor tapar os ouvidos ou ignorar qualquer fato.
Meus hormônios voltarão ao normal.
Se eu sou ignorada, sei que o mundo dá voltas.
Se sou desrespeitada, não foi porque não respeitei - então minha consciência está tranquila.
Belinha tá internada, mas está sob cuidados especializados e vai se recuperar.
E o desfecho talvez não seja o fim de um final de semana, mas uma enorme vontade de começar uma nova estrada, deixando pra trás o que ficou no caminho, sem lamentar o que não era pra ser.
Texto sem graça né? Era melhor não ter escrito... mas vou postar assim mesmo!
Tantas coisas a dizer e ao mesmo tempo sem a menor vontade de declarar qualquer manifestação da minha opinião.
Qualquer coisa que eu disser não mudará o que foi rompido dentro de mim.
Um espelho pode refletir nossas melhores e piores imagens, mas depois que ele se quebra, mesmo que consigamos colar, jamais refletirá a imagem exata de como você se encontra.
Talvez não tenha transmitido com nítida transparência o que eu sentia, mas não sou mais capaz de sentir o que julgava tão precioso.
Nesse fim de semana aprendi muitas coisas. A maior é que o silêncio realmente vale OURO. Minha opinião não vale nada, minhas atitudes só são fiéis ao que EU acho certo. E o que eu acho certo, nem sempre é o realmente "certo".
Outra coisa que eu aprendi é que no final das contas, devemos pensar em nós mesmos.
Aquele papo egoísta mesmo de "primeiro eu, segundo eu e terceiro eu".
Tô na TPM, minha cachorrinha tá internada, quase briguei com uma amiga, andei sendo ignorada, me senti desrespeitada, mas no fim deu tudo certo.
Acho até que uma nova fase, cheia de boas idéias está se iniciando, e com tudo pra dar certo.
Tem hora que é melhor ouvir a razão e lembrar do que minha avó diz "ser feliz é uma questão de bom senso".
Já entendi que pra não brigar, é melhor tapar os ouvidos ou ignorar qualquer fato.
Meus hormônios voltarão ao normal.
Se eu sou ignorada, sei que o mundo dá voltas.
Se sou desrespeitada, não foi porque não respeitei - então minha consciência está tranquila.
Belinha tá internada, mas está sob cuidados especializados e vai se recuperar.
E o desfecho talvez não seja o fim de um final de semana, mas uma enorme vontade de começar uma nova estrada, deixando pra trás o que ficou no caminho, sem lamentar o que não era pra ser.
Texto sem graça né? Era melhor não ter escrito... mas vou postar assim mesmo!
sexta-feira, 5 de março de 2010
...
"Legenda da Imagem:
Vendo por outro lado:
•O primeiro lugar é o primeiro.
•O segundo lugar ficou puto porque perdeu o primeiro lugar justo na final.
•O terceiro lugar está feliz da vida porque conseguiu consequistar o terceiro lugar, seu último jogo foi uma vitória.
•O quarto lugar não conseguiu se classificar para a final e ainda perdeu a disputa pelo terceiro lugar."
quarta-feira, 3 de março de 2010
Destapando os olhos
Fico impressionada com a minha capacidade de me levantar e dar a mim mesma uma nova oportunidade todos os dias.
Consigo respeitar minha dor, sofrê-la com toda intensidade que ela merece e até sentir raiva dela.
Consigo também acordar no dia seguinte cheia de projetos, planos, me sentindo forte, entender que mesmo que a poeira não tenha baixado, devemos passar por ela, sacudir os panos e continuar seguindo.
Ontem acordei querendo dar o próximo passo.
E não é que eu consegui me libertar?
Me senti viva como há muito não me sentia.
Me respeitei, me dei o devido valor que mereço, me permiti ir além...
Me olhei no espelho e lembrei da alegria que sinto em ser eu mesma, e do quanto sou especial.
Na verdade, eu mesma me enganei. Talvez tenha confundido as coisas.
É natural, isso acontece todos os dias, com todo mundo.
Demorei pra enxergar as coisas, porque eu mesma tapava meus olhos. Nessas horas, infelizmente, a gente só enxerga o que quer.
Acho que cansei. Não sei se porque não pude dividir isso com ninguém, ou se porque não desabafei tudo o que eu tinha vontade de gritar.
Mas até isso eu gosto em mim. Quando eu me calo, é porque realmente não há mais nada a dizer, não vejo mais interesse.
A verdade é essa.
Eu nunca me arrependo de ter bons sentimentos. Não me sinto mal, porque afinal de contas, é bom saber que apesar dos pesares, sou capaz de tê-los.
Melhor ainda é saber reconhecer quando o barco é furado e não embarcar nele por uma aventura.
O lance é o lance? Reconheço que parecia outra coisa, mas eu era realmente o lance.
Consigo respeitar minha dor, sofrê-la com toda intensidade que ela merece e até sentir raiva dela.
Consigo também acordar no dia seguinte cheia de projetos, planos, me sentindo forte, entender que mesmo que a poeira não tenha baixado, devemos passar por ela, sacudir os panos e continuar seguindo.
Ontem acordei querendo dar o próximo passo.
E não é que eu consegui me libertar?
Me senti viva como há muito não me sentia.
Me respeitei, me dei o devido valor que mereço, me permiti ir além...
Me olhei no espelho e lembrei da alegria que sinto em ser eu mesma, e do quanto sou especial.
Na verdade, eu mesma me enganei. Talvez tenha confundido as coisas.
É natural, isso acontece todos os dias, com todo mundo.
Demorei pra enxergar as coisas, porque eu mesma tapava meus olhos. Nessas horas, infelizmente, a gente só enxerga o que quer.
Acho que cansei. Não sei se porque não pude dividir isso com ninguém, ou se porque não desabafei tudo o que eu tinha vontade de gritar.
Mas até isso eu gosto em mim. Quando eu me calo, é porque realmente não há mais nada a dizer, não vejo mais interesse.
A verdade é essa.
Eu nunca me arrependo de ter bons sentimentos. Não me sinto mal, porque afinal de contas, é bom saber que apesar dos pesares, sou capaz de tê-los.
Melhor ainda é saber reconhecer quando o barco é furado e não embarcar nele por uma aventura.
O lance é o lance? Reconheço que parecia outra coisa, mas eu era realmente o lance.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
A hora de parar o jogo....
Eu sempre tive a sensação de não saber o momento exato de deixar de estar em sua companhia.
Mas como diz uma música "Vamos começar colocando um ponto final, pelo menos já é um sinal de que tudo na vida tem fim."
A regra era clara: não ter regra.
E embora a ausência de regra, ela dependia do bom senso.
Me disseram que um bom estrategista sabe a hora de recuar.
Não estou recuando por estratégia, embora ache que haverão outros campeonatos e que inevitavelmente irei enfrentar esse "adversário" que me desconcerta, mas pelo menos não me derruba.
Sei que alguns condenariam, alegando que o jogo deve continuar, que mesmo perdendo não devemos deixar de lutar.
Pra que desperdiçar o talento do meu melhor jogador (S2)?
Tiro meu time de campo não com o pesar de um possível rebaixamento, mas com a cabeça erguida de alguém que finalmente descobriu a hora de partir.
A vida é assim mesmo. Não se ganha o tempo todo. Aliás, não há mal que sempre dure, nem há bem que nunca se acabe.
Mas como diz uma música "Vamos começar colocando um ponto final, pelo menos já é um sinal de que tudo na vida tem fim."
A regra era clara: não ter regra.
E embora a ausência de regra, ela dependia do bom senso.
Me disseram que um bom estrategista sabe a hora de recuar.
Não estou recuando por estratégia, embora ache que haverão outros campeonatos e que inevitavelmente irei enfrentar esse "adversário" que me desconcerta, mas pelo menos não me derruba.
Sei que alguns condenariam, alegando que o jogo deve continuar, que mesmo perdendo não devemos deixar de lutar.
Pra que desperdiçar o talento do meu melhor jogador (S2)?
Tiro meu time de campo não com o pesar de um possível rebaixamento, mas com a cabeça erguida de alguém que finalmente descobriu a hora de partir.
A vida é assim mesmo. Não se ganha o tempo todo. Aliás, não há mal que sempre dure, nem há bem que nunca se acabe.
Atitudes e sentimentos (18/02/2010)
Por mais que eu me faça de durona, meu coração-criança se fragiliza quando está por perto.
Meu sorriso é mais verdadeiro quando meu olhar anuncia a alegria da sua chegada.
Meus braços parecem pequenes nesse abraço tão acolhedor que me traz paz e inquietude.
Consigo enxergar cautela e ao mesmo tempo essa tempestade de dúvidas e sentimentos que nos leva a reflexões, como se elas pudessem prever onde chegaremos.
Qual de nós dará o primeiro passo?
Qual de nós libertará o desejo contido nesses beijos verdadeiros que insistimos em não dar, mas que quando acontecem, é um misto de fogo e água?
Ao mesmo tempo que acende, acalenta e essa fumaça nos sufoca como se fosse errado sentir.
Como se o medo de perder o que já foi conquistado fosse maior.
Mas se a questão é ir devagar e sempre, que o nosso tempo seja respeitado, como as flores esperam a estação certa para florescer.
Pra ser sincera, gosto do sabor de escondido que sinto ao não me revelar plenamente a você.
Gosto da confusão que cria em mim.
Gosto como conduz as coisas com o receio de que não sabe o que há por trás dessa casca e ao mesmo tempo dessa segurança que o faz perceber essa propriedade sobre o doce que há dentro de mim.
Gosto do seu sorriso de menino e do seu calor de homem.
Gosto da maneira como brincamos ao falar sério.
Gosto de você.
Meu sorriso é mais verdadeiro quando meu olhar anuncia a alegria da sua chegada.
Meus braços parecem pequenes nesse abraço tão acolhedor que me traz paz e inquietude.
Consigo enxergar cautela e ao mesmo tempo essa tempestade de dúvidas e sentimentos que nos leva a reflexões, como se elas pudessem prever onde chegaremos.
Qual de nós dará o primeiro passo?
Qual de nós libertará o desejo contido nesses beijos verdadeiros que insistimos em não dar, mas que quando acontecem, é um misto de fogo e água?
Ao mesmo tempo que acende, acalenta e essa fumaça nos sufoca como se fosse errado sentir.
Como se o medo de perder o que já foi conquistado fosse maior.
Mas se a questão é ir devagar e sempre, que o nosso tempo seja respeitado, como as flores esperam a estação certa para florescer.
Pra ser sincera, gosto do sabor de escondido que sinto ao não me revelar plenamente a você.
Gosto da confusão que cria em mim.
Gosto como conduz as coisas com o receio de que não sabe o que há por trás dessa casca e ao mesmo tempo dessa segurança que o faz perceber essa propriedade sobre o doce que há dentro de mim.
Gosto do seu sorriso de menino e do seu calor de homem.
Gosto da maneira como brincamos ao falar sério.
Gosto de você.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Carnaval
Acabou o Carnaval.... Graças a Deus, o ano vai realmente começar.
Meu carnaval foi ótimo. Aliás, foi bem acima da minha expectativa.
Consegui conciliar momentos com a natureza, curtição, boa música e boas companhias.
Definitivamente cheguei a conclusão que minha cabeça está acompanhando meu corpo.
Não exijo nada além do que ele suporta, nem fico me dando canseira porque é carnaval.
Não ultrapassei meu limite em nenhum dia. Só voltei com o joelho ruim porque a volta da última trilha me exigiu muito. Mas até isso foi bom pra me despertar pro sedentarismo.
Você fazer uma trilha pra encontrar o paraíso é tudo de bom.
Apenas me revolta ter que pagar pra ir num lugar que não foi o homem quem fez e tenho certeza que Deus não imaginava que o homem seria ganancioso o suficiente pra tirar proveito até nas coisas que Ele nos deu por amor.
Não sou hipócrita de dizer que o dinheiro não é importante. Claro que é.
O dinheiro me serve, mas eu não sirvo ao dinheiro.
Me "comove" ver as pessoas sendo tão politicamente corretas em catar o lixo quando vão embora das cachoeiras, por ali ser um "paraíso" que não merece ser destruído, mas me envergonha ver que ao sair dali, essas mesmas pessoas jogam lixo nas ruas pro gari não perder o emprego.
Enfim, não tô aqui pra filosofar as atitudes alheias.
Uma boa parte da estrada pra São Jorge não é asfaltada pra cidade não perder o encanto de cidade rústica, pouco populosa. Mas será mesmo que é essa a intenção?
Porque me pareceu que por trás dessa cidade "hippie", que quer tanto preservar esse paraíso dificultando seu acesso, na verdade quer superfaturar o valor das coisas.
Só posso concluir que verdadeiramente só se conhece o homem quando mexe com o bolso né?
Meu carnaval foi ótimo. Aliás, foi bem acima da minha expectativa.
Consegui conciliar momentos com a natureza, curtição, boa música e boas companhias.
Definitivamente cheguei a conclusão que minha cabeça está acompanhando meu corpo.
Não exijo nada além do que ele suporta, nem fico me dando canseira porque é carnaval.
Não ultrapassei meu limite em nenhum dia. Só voltei com o joelho ruim porque a volta da última trilha me exigiu muito. Mas até isso foi bom pra me despertar pro sedentarismo.
Você fazer uma trilha pra encontrar o paraíso é tudo de bom.
Apenas me revolta ter que pagar pra ir num lugar que não foi o homem quem fez e tenho certeza que Deus não imaginava que o homem seria ganancioso o suficiente pra tirar proveito até nas coisas que Ele nos deu por amor.
Não sou hipócrita de dizer que o dinheiro não é importante. Claro que é.
O dinheiro me serve, mas eu não sirvo ao dinheiro.
Me "comove" ver as pessoas sendo tão politicamente corretas em catar o lixo quando vão embora das cachoeiras, por ali ser um "paraíso" que não merece ser destruído, mas me envergonha ver que ao sair dali, essas mesmas pessoas jogam lixo nas ruas pro gari não perder o emprego.
Enfim, não tô aqui pra filosofar as atitudes alheias.
Uma boa parte da estrada pra São Jorge não é asfaltada pra cidade não perder o encanto de cidade rústica, pouco populosa. Mas será mesmo que é essa a intenção?
Porque me pareceu que por trás dessa cidade "hippie", que quer tanto preservar esse paraíso dificultando seu acesso, na verdade quer superfaturar o valor das coisas.
Só posso concluir que verdadeiramente só se conhece o homem quando mexe com o bolso né?
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Mãe é mãe e não tem jeito
Acho que fui pra fazenda de uma amiga e tive tempo pra pensar em muitas coisas deitada na rede, numa ressaca moral.
Tô precisando firmar meu pé no chão e criar mais resistência às coisas que não tem acrescentado.
A vida é tão boa e muitas vezes nos preocupamos em complicar, em achar que é difícil, mas normalmente só damos valor ao que conquistamos com uma certo grau de dificuldade.
Vivemos competindo, buscando o melhor e as vezes Deus nos coloca o pior no caminho pra entendermos que justamente o "antes" era melhor.
Brasília é uma cidade que fica morta no período das férias. Parece que tudo só começa depois do carnaval.
Ainda bem que o carnaval desse ano está próximo. Porque tá me cansando essa espera por ver as coisas acontecerem.
Parece que tô repetindo os mesmos movimentos, no mesmo lugar.
Até quando eu vou ter esse rostinho bonito e essa disposição que a cada ano que passa, diminui?
Devo estar tendo algum tipo de crise por estar perto dos 30.
Ou então porque eu estou vendo minhas filhas crescerem e eu do mesmo jeito - talvez só envelhecendo, perdendo o pique, e perdendo tempo com coisas sem importãncia.
Dou conselhos bacanas, mas não consigo usá-los pra mim mesma. Consigo enxergar os outros, mas não consigo identificar minha própria identidade no espelho.
Enfim, vou parar por aqui e deixar o restante pra minha terapeuta.
Eu queria fazer algo legal nesse carnaval porque afinal de contas, é praticamente minha despedida de "solteira".
Eu prometi a mim mesma parar um pouco esse ano. Mesmo porque eu quase não vou ter tempo pras minhas filhas durante a semana, então no final de semana quero estar com elas. E como o pai, só terei dois finais de semana do mês com elas, então quero estar bem, pra fazermos coisas bacanas juntas.
Laura e Luíza só serão minhas amigas e companheiras, se durante a vida delas, aprendermos a curtir nossos momentos juntas, cada uma do seu jeito, respeitando nossas próprias vontades, mas tendo prazer em estarmos uma na companhia da outra.
Afinal de contas, nossos pais irão um dia, nossos irmãos constroem suas próprias famílias, os amigos solteiros firmarão e terão menos tempo pra nós. Mas não colocamos um filho no mundo realmente pro mundo. Criamos para que eles saibam se virar sem a gente, pra que sejam pessoas de bem, que saibam aproveitar o melhor da vida, mas esperamos que eles nunca se afastem da gente.
Eu escolhi a hora de ter filhos e a hora de não ter mais filhos - esse é o mundo moderno e a responsabilidade que temos na nossa contribuição com esse mesmo mundo.
A minha geração não se preocupa com o gasto da água, mas a geração da minha filha aprende isso na escola e tenta nos chamar atenção, porque afinal de contas, nós estamos no meio do caminho e eles tão começando.
A verdade é que a criança não aprende com o que falamos. Aprende com o que fazemos.
Posso afirmar com total certeza que espero que elas tenham a minha visão de caráter e de honestidade.
Não espero que elas sejam médicas, arquitetas, engenheiras, muito menos amélia. Espero que elas sejam felizes com as escolhas que fizerem, desde que se firmem no fato de que tudo na vida seja feito com dignidade e respeito a si mesmo e ao próximo.
É engraçado... ao mesmo tempo que queremos que nossos filhos cresçam, que estamos loucos pra saber como serão no futuro, queremos que eles nunca cresçam, que sejam sempre doces e dependentes da gente.
Deve ser coisa de mãe.
Quanto mais a Luíza se torna independente, mas distante parece que ela vai ficando.
Ah isso deve ser papo de uma mãe metida a moderna, mas como minha avó e minha mãe, no fundo sou muito é careta. rs
Tô precisando firmar meu pé no chão e criar mais resistência às coisas que não tem acrescentado.
A vida é tão boa e muitas vezes nos preocupamos em complicar, em achar que é difícil, mas normalmente só damos valor ao que conquistamos com uma certo grau de dificuldade.
Vivemos competindo, buscando o melhor e as vezes Deus nos coloca o pior no caminho pra entendermos que justamente o "antes" era melhor.
Brasília é uma cidade que fica morta no período das férias. Parece que tudo só começa depois do carnaval.
Ainda bem que o carnaval desse ano está próximo. Porque tá me cansando essa espera por ver as coisas acontecerem.
Parece que tô repetindo os mesmos movimentos, no mesmo lugar.
Até quando eu vou ter esse rostinho bonito e essa disposição que a cada ano que passa, diminui?
Devo estar tendo algum tipo de crise por estar perto dos 30.
Ou então porque eu estou vendo minhas filhas crescerem e eu do mesmo jeito - talvez só envelhecendo, perdendo o pique, e perdendo tempo com coisas sem importãncia.
Dou conselhos bacanas, mas não consigo usá-los pra mim mesma. Consigo enxergar os outros, mas não consigo identificar minha própria identidade no espelho.
Enfim, vou parar por aqui e deixar o restante pra minha terapeuta.
Eu queria fazer algo legal nesse carnaval porque afinal de contas, é praticamente minha despedida de "solteira".
Eu prometi a mim mesma parar um pouco esse ano. Mesmo porque eu quase não vou ter tempo pras minhas filhas durante a semana, então no final de semana quero estar com elas. E como o pai, só terei dois finais de semana do mês com elas, então quero estar bem, pra fazermos coisas bacanas juntas.
Laura e Luíza só serão minhas amigas e companheiras, se durante a vida delas, aprendermos a curtir nossos momentos juntas, cada uma do seu jeito, respeitando nossas próprias vontades, mas tendo prazer em estarmos uma na companhia da outra.
Afinal de contas, nossos pais irão um dia, nossos irmãos constroem suas próprias famílias, os amigos solteiros firmarão e terão menos tempo pra nós. Mas não colocamos um filho no mundo realmente pro mundo. Criamos para que eles saibam se virar sem a gente, pra que sejam pessoas de bem, que saibam aproveitar o melhor da vida, mas esperamos que eles nunca se afastem da gente.
Eu escolhi a hora de ter filhos e a hora de não ter mais filhos - esse é o mundo moderno e a responsabilidade que temos na nossa contribuição com esse mesmo mundo.
A minha geração não se preocupa com o gasto da água, mas a geração da minha filha aprende isso na escola e tenta nos chamar atenção, porque afinal de contas, nós estamos no meio do caminho e eles tão começando.
A verdade é que a criança não aprende com o que falamos. Aprende com o que fazemos.
Posso afirmar com total certeza que espero que elas tenham a minha visão de caráter e de honestidade.
Não espero que elas sejam médicas, arquitetas, engenheiras, muito menos amélia. Espero que elas sejam felizes com as escolhas que fizerem, desde que se firmem no fato de que tudo na vida seja feito com dignidade e respeito a si mesmo e ao próximo.
É engraçado... ao mesmo tempo que queremos que nossos filhos cresçam, que estamos loucos pra saber como serão no futuro, queremos que eles nunca cresçam, que sejam sempre doces e dependentes da gente.
Deve ser coisa de mãe.
Quanto mais a Luíza se torna independente, mas distante parece que ela vai ficando.
Ah isso deve ser papo de uma mãe metida a moderna, mas como minha avó e minha mãe, no fundo sou muito é careta. rs
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Espelho, espelho meu, haverá alguém mais inconsciente do que eu???
Fico tentando questionar a profundidade de um envolvimento, mas penso na falta de intensidade que existe nesse vão entre respeito, admiração e desejo.
Até onde chegaremos e como vamos encarar o resultado que nossos passos nos conduzem?
Aliás, pra onde eles estão nos conduzindo?
É possível prever isso?
Complica-se tanto numa inútil tentativa de não se ferir, de não se envolver, de não machucar o outro.
Mas e aí? E se essa tentativa toda, silenciosamente, já estiver ferindo?
O que te faz parar pra pensar, se nada existe?
Sou muita prática - na vida, na amizade e no amor.
Não fico sofrendo por algo que não vai somar.
Pára de querer me privar de sofrimento. Porque se eu tiver que sofrer, não serão essas restrições que me impedirão.
Sou muito bem resolvida. E assumo todos os riscos e resultados quando encaro um desafio.
Então se a questão é ter um objetivo comum e impor limites, vamos assumir juntos que o combinado não sai caro.
Faça o que tenha vontade, porque nada além do que te ferir, me agridirá.
Fale o que pense, porque nenhuma ilusão, me fará deixar de acreditar e deixar de ser fiel ao que penso.
Aja com seu coração quando oportuno, porque mostrará a você mesmo a sua capacidade de amar.
Comece a pensar em quem você realmente é pra si mesmo e não na sua imagem perante aos outros.
Se olhe no espelho e procure olhar no fundo dos seus olhos o que não pode esconder de você mesmo.
Respeite suas verdades e tente mostrar aos outros não o que eles esperam, mas o que você aceita em si mesmo.
Somos todos imperfeitos e não me culpo por não ser o que esperava de mim. Aliás, não te culpo por nada do que tenha causado em mim.
Mas não vou entrar nessa guerra pessoal do seu "eu" com seu interior.
Nem vou ficar mais questionando o que não existe.
Tenho absoluta certeza que sabe onde me encontrar quando precisar de um ombro amigo, de uma mão ou de uma conversa madura. Serei sempre a mesma.
Nós dois temos brilho suficiente pra nos encontramos em qualquer lugar.
Não estamos na posição de conquistar nosso espaço um no outro. Ele já existe.
Se as mudanças são necessárias, que não seja pro mal.
E que essa continuidade seja da forma como desejamos, sempre com os pés no chão, na mesma direção.
Química é importante? Claro.
Sintonia também.
Não vamos perder a consciência nessa loucura toda.
Até onde chegaremos e como vamos encarar o resultado que nossos passos nos conduzem?
Aliás, pra onde eles estão nos conduzindo?
É possível prever isso?
Complica-se tanto numa inútil tentativa de não se ferir, de não se envolver, de não machucar o outro.
Mas e aí? E se essa tentativa toda, silenciosamente, já estiver ferindo?
O que te faz parar pra pensar, se nada existe?
Sou muita prática - na vida, na amizade e no amor.
Não fico sofrendo por algo que não vai somar.
Pára de querer me privar de sofrimento. Porque se eu tiver que sofrer, não serão essas restrições que me impedirão.
Sou muito bem resolvida. E assumo todos os riscos e resultados quando encaro um desafio.
Então se a questão é ter um objetivo comum e impor limites, vamos assumir juntos que o combinado não sai caro.
Faça o que tenha vontade, porque nada além do que te ferir, me agridirá.
Fale o que pense, porque nenhuma ilusão, me fará deixar de acreditar e deixar de ser fiel ao que penso.
Aja com seu coração quando oportuno, porque mostrará a você mesmo a sua capacidade de amar.
Comece a pensar em quem você realmente é pra si mesmo e não na sua imagem perante aos outros.
Se olhe no espelho e procure olhar no fundo dos seus olhos o que não pode esconder de você mesmo.
Respeite suas verdades e tente mostrar aos outros não o que eles esperam, mas o que você aceita em si mesmo.
Somos todos imperfeitos e não me culpo por não ser o que esperava de mim. Aliás, não te culpo por nada do que tenha causado em mim.
Mas não vou entrar nessa guerra pessoal do seu "eu" com seu interior.
Nem vou ficar mais questionando o que não existe.
Tenho absoluta certeza que sabe onde me encontrar quando precisar de um ombro amigo, de uma mão ou de uma conversa madura. Serei sempre a mesma.
Nós dois temos brilho suficiente pra nos encontramos em qualquer lugar.
Não estamos na posição de conquistar nosso espaço um no outro. Ele já existe.
Se as mudanças são necessárias, que não seja pro mal.
E que essa continuidade seja da forma como desejamos, sempre com os pés no chão, na mesma direção.
Química é importante? Claro.
Sintonia também.
Não vamos perder a consciência nessa loucura toda.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Pegadas
Essa noite me permiti fechar os olhos e descansar o sono de alguém muito cansado.
E não foi um cansar de trabalhar, dos compromissos do dia a dia.
É um cansaço de remar conta a maré, de errar e insistir em consertar o erro.
Cansei de me fazer perguntas que não tem respostas. Daquelas "e se?".
Já foi.
Toda minha experiência não foi suficiente pra deixar a covardia de lado.
Minha covardia, meu medo, foi resumido em crueldade.
Confesso que foi terrível me sentir "cruel", quando estava sacrificando a mim, e todos os melhores sentimentos que haviam em mim, pra não ferir a mim mesma e aos que me rodeavam.
Mas essa é minha última publicação de algum sentimento ligado a essa ferida.
Quero escrever a alegria que existe em mim.
Quero acordar de manhã e ligar uma música alegre, que não me faça pensar nas escolhas que fiz e nas que não pude escolher, mas que aceito como algo que não era pra ser.
Como tudo na vida se transforma, só restará a lembrança de algo que não vivi.
Não vou incluir esse desfecho no fim da caderneta do fracasso.
Nem vou me sentir frustrada, nem acreditar que a entrega é desperdício.
Vou me renovar, pensar no futuro e esperar coisas melhores do que todos os pensamentos que tive.
Não vou mais julgar os fatos, nem achar que doeu mais em mim.
Não vou procurar coerência pra justificar os atos.
Não pedi nada em troca antes...
Agora, faço o mesmo.
Não vou esperar que essas pegadas sejam apagadas da minha estrada. Eu mesma irei fazer isso.
E não foi um cansar de trabalhar, dos compromissos do dia a dia.
É um cansaço de remar conta a maré, de errar e insistir em consertar o erro.
Cansei de me fazer perguntas que não tem respostas. Daquelas "e se?".
Já foi.
Toda minha experiência não foi suficiente pra deixar a covardia de lado.
Minha covardia, meu medo, foi resumido em crueldade.
Confesso que foi terrível me sentir "cruel", quando estava sacrificando a mim, e todos os melhores sentimentos que haviam em mim, pra não ferir a mim mesma e aos que me rodeavam.
Mas essa é minha última publicação de algum sentimento ligado a essa ferida.
Quero escrever a alegria que existe em mim.
Quero acordar de manhã e ligar uma música alegre, que não me faça pensar nas escolhas que fiz e nas que não pude escolher, mas que aceito como algo que não era pra ser.
Como tudo na vida se transforma, só restará a lembrança de algo que não vivi.
Não vou incluir esse desfecho no fim da caderneta do fracasso.
Nem vou me sentir frustrada, nem acreditar que a entrega é desperdício.
Vou me renovar, pensar no futuro e esperar coisas melhores do que todos os pensamentos que tive.
Não vou mais julgar os fatos, nem achar que doeu mais em mim.
Não vou procurar coerência pra justificar os atos.
Não pedi nada em troca antes...
Agora, faço o mesmo.
Não vou esperar que essas pegadas sejam apagadas da minha estrada. Eu mesma irei fazer isso.
domingo, 24 de janeiro de 2010
Perdão
Nossa, hoje eu tenho vontade de pedir perdão.
Confesso que o que mais gosto é de me surpreender.
Nunca gostei de amigo oculto onde escolhemos o que queremos, muito menos dos presentes que eu escolhi.
Me lembro de um dia das crianças que me surpreendi... Meu avô trabalhava muito, tava sempre ocupado com a clínica, plantões e cirurgias.... Só fazíamos um refeição juntos. Normalmente era o almoço. E japonês é durão, pouca prosa, e nunca imaginei que ele acompanhava, mesmo que de longe, o que eu estava fazendo. Tava aprendendo a jogar vôlei. Quando chegou o dia das crianças... meu avô chegou com uma bola de vôlei. Cara, fiquei tão feliz como se tivesse ganhado na mega sena.
Não pela bola. Mas porque meu avô, mesmo de longe, sabia o que eu estava fazendo, me acompanhava.
Meu avô era de pouquíssimas palavras. Basta dizer que de manhã eu dizia "bom dia vô" e ele dizia "bom".
Mas ele conseguia tocar meu coração quando eu entrava no carro dele e ele cantava "meu coração, não sei porque, bate feliz quando te vê" e eu tão inocente, não entendia que essa era a forma dele me dizer "eu te amo" rs. Mas sentia satisfação do mesmo jeito.
Voltando ao rumo da prosa, esse era pra ser um fim de semana ruim.
Mas recebi colo, carinho, abraço e atenção de alguém que não esperava.
Pra ser bem sincera, estou um tanto confusa. E pra não cometer mais enganos, vou dar o tempo que o tempo precisa pra chegar a alguma conclusão.
Eu olho pra essa pessoa e vejo muito de mim.
Eu condeno e avalio nele, todos os meus piores defeitos.
E percebo que ele tenta mostrar as coisas boas que há nele, como se fosse pra tirar essa imagem ruim que ele acha que eu tenho dele.
E o mais engraçado é que eu o observo tanto e nunca erro nas minhas conclusões.
Mas ele normalmente não fala nada, mas quando resolve falar, me identifica com muita clareza.
Fala coisas sobre mim, que jurava não demonstrar.
Não sei se isso é bom ou ruim. Mas não quis mexer muito com isso.
Também tento mostrar o que não sou...
Fico feliz por ter pessoas que mesmo sem saber como, nem porquê, amenizam a solidão que há em nós e nos abrigam com um abraço, com carinho...
Confesso que o que mais gosto é de me surpreender.
Nunca gostei de amigo oculto onde escolhemos o que queremos, muito menos dos presentes que eu escolhi.
Me lembro de um dia das crianças que me surpreendi... Meu avô trabalhava muito, tava sempre ocupado com a clínica, plantões e cirurgias.... Só fazíamos um refeição juntos. Normalmente era o almoço. E japonês é durão, pouca prosa, e nunca imaginei que ele acompanhava, mesmo que de longe, o que eu estava fazendo. Tava aprendendo a jogar vôlei. Quando chegou o dia das crianças... meu avô chegou com uma bola de vôlei. Cara, fiquei tão feliz como se tivesse ganhado na mega sena.
Não pela bola. Mas porque meu avô, mesmo de longe, sabia o que eu estava fazendo, me acompanhava.
Meu avô era de pouquíssimas palavras. Basta dizer que de manhã eu dizia "bom dia vô" e ele dizia "bom".
Mas ele conseguia tocar meu coração quando eu entrava no carro dele e ele cantava "meu coração, não sei porque, bate feliz quando te vê" e eu tão inocente, não entendia que essa era a forma dele me dizer "eu te amo" rs. Mas sentia satisfação do mesmo jeito.
Voltando ao rumo da prosa, esse era pra ser um fim de semana ruim.
Mas recebi colo, carinho, abraço e atenção de alguém que não esperava.
Pra ser bem sincera, estou um tanto confusa. E pra não cometer mais enganos, vou dar o tempo que o tempo precisa pra chegar a alguma conclusão.
Eu olho pra essa pessoa e vejo muito de mim.
Eu condeno e avalio nele, todos os meus piores defeitos.
E percebo que ele tenta mostrar as coisas boas que há nele, como se fosse pra tirar essa imagem ruim que ele acha que eu tenho dele.
E o mais engraçado é que eu o observo tanto e nunca erro nas minhas conclusões.
Mas ele normalmente não fala nada, mas quando resolve falar, me identifica com muita clareza.
Fala coisas sobre mim, que jurava não demonstrar.
Não sei se isso é bom ou ruim. Mas não quis mexer muito com isso.
Também tento mostrar o que não sou...
Fico feliz por ter pessoas que mesmo sem saber como, nem porquê, amenizam a solidão que há em nós e nos abrigam com um abraço, com carinho...
sábado, 23 de janeiro de 2010
Isabela
Não me lembrava como era bom ter cachorro. Eu estava comentando com uma amiga o quanto a Belinha fez bem pra Luíza. Belinha é uma vira-lata loira, de olhos verdes e nariz rosa do tamanho de um rato que ganhei segunda-feira.
Luíza está até mais carinhosa. A primeira coisa que ela faz quando acorda, é ir brincar com a Belinha enquanto me arrumo pra trabalhar. E se eu deixar a porta de casa aberta, o primeiro lugar que Belinha vai é no quarto das crianças. Laura ainda morre de medo. É até engraçado.
Mas eu achava que eu mesma não teria o mesmo carinho. Desde o Ziggy, um cachorrinho que tive que dar quando vim pra Brasília, jurei pra mim mesma que jamais me apegaria a um animal. Ziggy foi um companheiro nas horas mais difíceis da minha vida. Na dor da separação, na gravidez solitária, e até mesmo a noite quando ouvia o barulho dos ratos no terreno baldio ao lado da minha casa, que me deixava em pânico.
E Belinha tem sido a alegria de chegar em casa. Ela é muito fofa, carinhosa e meiga.
Não é que me conquistou? Acordo e corro pra alimentá-la. E de noite não vou dormir sem verificar se ela está bem acomodada em sua caminha azul de coração.
Tá sendo tratada como cachorrinha de madame! Tem que ver... rsrs
Até deixei ela entrar em casa pra assistir pica pau com a Luíza.
Isso é um grande progresso pra alguém que não gosta de cachorro dentro de casa.
Hoje eu ia pra fazenda com a Cláudia e desisti pra não deixá-la sozinha. Também não queria levá-la porque ainda é um bebê, só tem 3 meses.
Acordo de manhã e ela vem correndo me dar um "bom dia" à sua maneira, correndo, pulando e dando seus beijos de língua.
E fiquei pensando...
Ela chegou há 6 dias e já gosta de nós. Não fizemos nada pra ela gostar de nós. Ela simplesmente sente que gostamos dela, que a tratamos bem e se agregou à família. Já tem nome e sobrenome. Isabela da Costa Mello Alves. Agora ela é uma de nós. É a caçulinha.
Então, estou falando da Belinha, porque me impressiona esse amor incondicional que os cachorros nos devotam. Não fiz nada, absolutamente nada, pra conquistá-la. E ela soube dobrar esse coração de pedra, egoísta, da pessoa que está escrevendo, apenas se chegando com o rabinho entre as pernas e com sua alegria ao abrir a porta de manhã. Mas o cachorro nos ensina... Amor é assim mesmo. Não podemos exigir de ninguém. Só podemos esperar que nos amem como somos.
Luíza está até mais carinhosa. A primeira coisa que ela faz quando acorda, é ir brincar com a Belinha enquanto me arrumo pra trabalhar. E se eu deixar a porta de casa aberta, o primeiro lugar que Belinha vai é no quarto das crianças. Laura ainda morre de medo. É até engraçado.
Mas eu achava que eu mesma não teria o mesmo carinho. Desde o Ziggy, um cachorrinho que tive que dar quando vim pra Brasília, jurei pra mim mesma que jamais me apegaria a um animal. Ziggy foi um companheiro nas horas mais difíceis da minha vida. Na dor da separação, na gravidez solitária, e até mesmo a noite quando ouvia o barulho dos ratos no terreno baldio ao lado da minha casa, que me deixava em pânico.
E Belinha tem sido a alegria de chegar em casa. Ela é muito fofa, carinhosa e meiga.
Não é que me conquistou? Acordo e corro pra alimentá-la. E de noite não vou dormir sem verificar se ela está bem acomodada em sua caminha azul de coração.
Tá sendo tratada como cachorrinha de madame! Tem que ver... rsrs
Até deixei ela entrar em casa pra assistir pica pau com a Luíza.
Isso é um grande progresso pra alguém que não gosta de cachorro dentro de casa.
Hoje eu ia pra fazenda com a Cláudia e desisti pra não deixá-la sozinha. Também não queria levá-la porque ainda é um bebê, só tem 3 meses.
Acordo de manhã e ela vem correndo me dar um "bom dia" à sua maneira, correndo, pulando e dando seus beijos de língua.
E fiquei pensando...
Ela chegou há 6 dias e já gosta de nós. Não fizemos nada pra ela gostar de nós. Ela simplesmente sente que gostamos dela, que a tratamos bem e se agregou à família. Já tem nome e sobrenome. Isabela da Costa Mello Alves. Agora ela é uma de nós. É a caçulinha.
Então, estou falando da Belinha, porque me impressiona esse amor incondicional que os cachorros nos devotam. Não fiz nada, absolutamente nada, pra conquistá-la. E ela soube dobrar esse coração de pedra, egoísta, da pessoa que está escrevendo, apenas se chegando com o rabinho entre as pernas e com sua alegria ao abrir a porta de manhã. Mas o cachorro nos ensina... Amor é assim mesmo. Não podemos exigir de ninguém. Só podemos esperar que nos amem como somos.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Rasura
Talvez você esperasse que eu ficasse arrependida do que escrevi, talvez eu mesma quisesse estar.
Não vou rasurar meu texto anterior, nem vou apagar o que ele causou em você.
Sei que minhas palavras foram ásperas, e também sei o impacto que uma palavra causa mesmo quando num momento de raiva, de mágoa.
Infelizmente não posso fazer nada. Porque se chegamos até aqui, foi culpa sua também.
Se te feriu, saiba que eu também estou ferida.
Pode parecer egoísmo, mas toda essa situação me magoou também.
Meu blog não foi feito pra ofender ninguém.
Foi um meio que encontrei de descarregar alguns dos meus sentimentos.
No texto passado eu citei que um animal ferido acaba atacando.
De repente, no meio da minha dor, eu ataquei.
Dessa vez eu não vou pedir desculpa, tava na TPM, tava cansada de toda essa situação e falei que o que eu tava pensando mesmo.
Não acho que eu deva sentir culpa por abrir mão justamente quando mudou seus planos e não me disse nada.
Abri mão sim. Mas até que ponto acha que foi mais fácil?
Esse blog é pra falar dos meus sentimentos. Sejam bons, sejam ruins.
E acho que quando falo do outro, estou falando de mim mesma.
Se sentiu ofendido, eu estou ofendida também.
E se entendeu que eu disse que não havia caráter em você, o mesmo não há em mim quando entrei no mesmo barco.
Mas vou ao foco da minha decisão...
Não me senti importante quando precisava.
E senti o peso da sua indiferença quando esperava que não desistisse de nós.. quando eu esperava que me pedisse pra não desistir também.
Se não fiquei sabendo o que fez, foi porque não me incluiu nos seus planos.
Mas tudo bem, acho que no final das contas, o plano era esse né?
Eu vou fazer o que me mandou fazer.
Espero que o tempo passe e que apague essas mágoas.
E que essa separação seja o início de alguma coisa.
Não vou rasurar meu texto anterior, nem vou apagar o que ele causou em você.
Sei que minhas palavras foram ásperas, e também sei o impacto que uma palavra causa mesmo quando num momento de raiva, de mágoa.
Infelizmente não posso fazer nada. Porque se chegamos até aqui, foi culpa sua também.
Se te feriu, saiba que eu também estou ferida.
Pode parecer egoísmo, mas toda essa situação me magoou também.
Meu blog não foi feito pra ofender ninguém.
Foi um meio que encontrei de descarregar alguns dos meus sentimentos.
No texto passado eu citei que um animal ferido acaba atacando.
De repente, no meio da minha dor, eu ataquei.
Dessa vez eu não vou pedir desculpa, tava na TPM, tava cansada de toda essa situação e falei que o que eu tava pensando mesmo.
Não acho que eu deva sentir culpa por abrir mão justamente quando mudou seus planos e não me disse nada.
Abri mão sim. Mas até que ponto acha que foi mais fácil?
Esse blog é pra falar dos meus sentimentos. Sejam bons, sejam ruins.
E acho que quando falo do outro, estou falando de mim mesma.
Se sentiu ofendido, eu estou ofendida também.
E se entendeu que eu disse que não havia caráter em você, o mesmo não há em mim quando entrei no mesmo barco.
Mas vou ao foco da minha decisão...
Não me senti importante quando precisava.
E senti o peso da sua indiferença quando esperava que não desistisse de nós.. quando eu esperava que me pedisse pra não desistir também.
Se não fiquei sabendo o que fez, foi porque não me incluiu nos seus planos.
Mas tudo bem, acho que no final das contas, o plano era esse né?
Eu vou fazer o que me mandou fazer.
Espero que o tempo passe e que apague essas mágoas.
E que essa separação seja o início de alguma coisa.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Filme
Agradeço ao elogio. Agradeço ao bem temporário que me fez.
Realmente eu sempre fui uma pessoa livre.
Sempre gostei de ter asas pra voar, mesmo que não as usasse, da liberdade de ir e vir, sem mistérios, sem ter que olhar pro lado.
Durante muitos anos só fui totalmente sincera com as palavras que conseguia expressar num papel.
Talvez nesse momento eu esteja fazendo o mesmo, não por covardia, mas por achar que não há nada pra dizer cara a cara.
Não entendi exatamente o que quis dizer sobre desvirtude.
Procurei até no dicionário o significado exato da palavra virtude pra não fazer feio.
Eis: “disposição constante de praticar o bem e evitar o mal”
Só posso afirmar que embora não seja exemplo pra ninguém, tenho essa “virtude” egoísta em estar bem comigo mesmo, evitando não machucar os que estão à minha volta, independentemente de conhecê-los ou não.
Durante esses dias de silêncio, não me pensei exatamente nessa palavra pra tomar uma direção diferente da que eu tava disposta.
Pensei na palavra caráter.
Não estou ofendendo ninguém – espero.
Educação é algo que quando não se tem, adquire-se.
Caráter não... É o que revela seus traços morais no meio em que vive.
É muito forte dizer pra uma pessoa que ela não tem caráter e eu não to aqui pra julgar ninguém.
Mas é do ser humano avaliar e ser avaliado todos os dias, em todas as atitudes.
Parece rebeldia, mas esse ano eu resolvi me afastar de tudo o que é ruim.
Cansei de ser "bozinha" e tentar salvar o mundo, quando o meu mundo tá meio capenga das pernas.
Não vou mais segurar a onda porque aparentemente eu sou forte.
Nem vou tentar sair da rota quando a via for de mão única.
Meu lema agora é "ou me acompanha, ou fica pra trás".
Porque eu tenho certeza que haverão obstáculos que farão com que eu diminua o ritmo, e que talvez eu tenha que carregar pessoas que amo no colo, mas parar jamais.
É engraçado que quando você resolve tomar atitudes sensatas, você é cruel.
Um animal ferido, mesmo quando vai ajudá-lo, acaba te atacando.
Não estou disposta a atacar ninguém, nem ferir ninguém.
Apenas estou tirando as pedras do caminho.
Fico sacrificando a mim mesma tentando entender o lado das pessoas.
Mas e eu?
Erro e mentira não tem medida. Não existe um errinho ou uma mentirinha.
E quando a base é a mentira, tudo acaba virando uma grande ilusão.
Você acaba se perdendo no meio de tanta mentira, que ela acaba parecendo verdade.
Eu esperava menos palavras bonitas e mais atitudes. Mas não posso cobrar nada das pessoas ao meu redor.
Posso apenas me afastar daqueles que me fazem mal.
Já sei o desfecho dessa história.
Já vi esse filme várias vezes e não posso diferenciá-lo só porque está acontecendo comigo.
Realmente eu sempre fui uma pessoa livre.
Sempre gostei de ter asas pra voar, mesmo que não as usasse, da liberdade de ir e vir, sem mistérios, sem ter que olhar pro lado.
Durante muitos anos só fui totalmente sincera com as palavras que conseguia expressar num papel.
Talvez nesse momento eu esteja fazendo o mesmo, não por covardia, mas por achar que não há nada pra dizer cara a cara.
Não entendi exatamente o que quis dizer sobre desvirtude.
Procurei até no dicionário o significado exato da palavra virtude pra não fazer feio.
Eis: “disposição constante de praticar o bem e evitar o mal”
Só posso afirmar que embora não seja exemplo pra ninguém, tenho essa “virtude” egoísta em estar bem comigo mesmo, evitando não machucar os que estão à minha volta, independentemente de conhecê-los ou não.
Durante esses dias de silêncio, não me pensei exatamente nessa palavra pra tomar uma direção diferente da que eu tava disposta.
Pensei na palavra caráter.
Não estou ofendendo ninguém – espero.
Educação é algo que quando não se tem, adquire-se.
Caráter não... É o que revela seus traços morais no meio em que vive.
É muito forte dizer pra uma pessoa que ela não tem caráter e eu não to aqui pra julgar ninguém.
Mas é do ser humano avaliar e ser avaliado todos os dias, em todas as atitudes.
Parece rebeldia, mas esse ano eu resolvi me afastar de tudo o que é ruim.
Cansei de ser "bozinha" e tentar salvar o mundo, quando o meu mundo tá meio capenga das pernas.
Não vou mais segurar a onda porque aparentemente eu sou forte.
Nem vou tentar sair da rota quando a via for de mão única.
Meu lema agora é "ou me acompanha, ou fica pra trás".
Porque eu tenho certeza que haverão obstáculos que farão com que eu diminua o ritmo, e que talvez eu tenha que carregar pessoas que amo no colo, mas parar jamais.
É engraçado que quando você resolve tomar atitudes sensatas, você é cruel.
Um animal ferido, mesmo quando vai ajudá-lo, acaba te atacando.
Não estou disposta a atacar ninguém, nem ferir ninguém.
Apenas estou tirando as pedras do caminho.
Fico sacrificando a mim mesma tentando entender o lado das pessoas.
Mas e eu?
Erro e mentira não tem medida. Não existe um errinho ou uma mentirinha.
E quando a base é a mentira, tudo acaba virando uma grande ilusão.
Você acaba se perdendo no meio de tanta mentira, que ela acaba parecendo verdade.
Eu esperava menos palavras bonitas e mais atitudes. Mas não posso cobrar nada das pessoas ao meu redor.
Posso apenas me afastar daqueles que me fazem mal.
Já sei o desfecho dessa história.
Já vi esse filme várias vezes e não posso diferenciá-lo só porque está acontecendo comigo.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Ilha (memórias de um verão)
Imagino que deve estar estranhando meu silêncio. Aprendi que certos momentos o silêncio vale ouro.
Tenho falado coisas sobre mim, mas hoje eu resolvi falar de você.
Tenho quase certeza que não quero mais te ver. E esse "quase" é só porque quero ter certeza pra não me arrepender.
É uma mistura de sentimentos, que quando está ausente eu quase esqueço de você.
Quisera eu estar somente com raiva que sempre é tão passageira.
Mas infelizmente me sinto ferida não só pelo ato em si, mas por achar que realmente essa era sua intenção.
Garanto que o meu silêncio e meu sorriso quase natural te incomodaram naquela noite.
Queria ter te dado o troco naquele momento, mas não queria chegar ao seu nível. Te pagar na mesma moeda, seria muito caro pra mim - e nada, para alguém que não sabe ser amado, que não sabe ser cuidado.
Até entendi o porquê se sente tão vazio... Descarta as pessoas como se elas não merecessem a devida atenção.
Essa solidão que sente, não vem de fora, das pessoas que só gostam do seu carro, da sua posição...
Está dentro desse buraco que criou nessa sua ilha deserta.
Não sei porque perdi meu tempo escrevendo isso.
Não sei porque te tratei com respeito nos lugares aonde fomos.
Mas sei que gostaria de ter tido lembranças melhores do que aquela noite - porque até a nossas "brigas" foram mais bacanas do que aquela cena que poderia ter me poupado de assistir.
Mas minha consciência tá tranquila. Te mostrei o melhor de mim e o pior da minha personalidade forte.
Te desejo coisas melhores que esse mar em volta da sua ilha. Porque ele é lindo, mas pode estar cheio de tubarões também. Se cuida.
Tenho falado coisas sobre mim, mas hoje eu resolvi falar de você.
Tenho quase certeza que não quero mais te ver. E esse "quase" é só porque quero ter certeza pra não me arrepender.
É uma mistura de sentimentos, que quando está ausente eu quase esqueço de você.
Quisera eu estar somente com raiva que sempre é tão passageira.
Mas infelizmente me sinto ferida não só pelo ato em si, mas por achar que realmente essa era sua intenção.
Garanto que o meu silêncio e meu sorriso quase natural te incomodaram naquela noite.
Queria ter te dado o troco naquele momento, mas não queria chegar ao seu nível. Te pagar na mesma moeda, seria muito caro pra mim - e nada, para alguém que não sabe ser amado, que não sabe ser cuidado.
Até entendi o porquê se sente tão vazio... Descarta as pessoas como se elas não merecessem a devida atenção.
Essa solidão que sente, não vem de fora, das pessoas que só gostam do seu carro, da sua posição...
Está dentro desse buraco que criou nessa sua ilha deserta.
Não sei porque perdi meu tempo escrevendo isso.
Não sei porque te tratei com respeito nos lugares aonde fomos.
Mas sei que gostaria de ter tido lembranças melhores do que aquela noite - porque até a nossas "brigas" foram mais bacanas do que aquela cena que poderia ter me poupado de assistir.
Mas minha consciência tá tranquila. Te mostrei o melhor de mim e o pior da minha personalidade forte.
Te desejo coisas melhores que esse mar em volta da sua ilha. Porque ele é lindo, mas pode estar cheio de tubarões também. Se cuida.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Lar Doce Lar
Finalmente cheguei em casa!!!
A casa estava absurdamente suja, mas nada que um dia inteiro de faxina não resolvesse...
Luíza cresceu e Laura está com mais cabelo! Lindas, como sempre.
Ontem fiquei pensando. Eu fui pro Rio numa busca por quem eu era, ou quem sou, não sei bem ao certo.
Ao partir afirmava que estava indo de volta pra casa.
Mas ao voltar, percebo que aqui é meu verdadeiro lar. Me dei conta do quanto eu gosto de Brasília e como me sinto mais leve e solta aqui. Não é uma questão de liberdade em si pois faço o que quero - quando eu posso, claro.
É estar a vontade.
É acordar cedo com os amigos ligando. É reencontrá-los descabelada, descalça, sentar no bar da esquina pra falar besteira. Juntar os trocados do bolso pra "inteirar" a caixa de cerveja e ir pra casa deles, mexer nas panelas, abrir a geladeira e sentar na varanda pra assistir a um novo DVD.
É como se olhar pros amigos, com sua simplicidade e cumplicidade, fosse o mesmo que olhar pro próprio espelho.
Como é bom estar em casa.
Como é bom escutar repetidas vezes a música que a Claudinha gosta. E rir quando Nielson "apela" porque ela não deixa a música acabar.
Mas onde quero chegar é que aqui é onde eu sou eu mesma. É a minha realidade. E embora voar e sentir os pés fora do chão seja muito bom, melhor ainda é ter um chão para pisar.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Amor sem admiração?
Resumo de 23 dias de viagem...
Essa foi a primeira vez que tiro férias sem as crianças...
Férias de tudo. Preocupação com nada...
Eventualmente me lembrei que quando chegar tenho muita roupa pra passar...
E que a casa fechada deve estar só a poeira...
Pensei também no meu emprego que me traz tanto desgosto... Mas é melhor tê-lo do que estar desempregada... rsrs
Mas procurei relaxar cada dia em que estive de férias.
Não me aborreci com absolutamente nada. Fiz programas de turista na cidade onde nasci e fui criada.
Reencontrei velhos amigos, fiz novas e boas amizades e senti muita saudade da amigas que gostaria de ter trago na mala...
Fui no rock, no samba, no pagode, no funk e até na salsa dancei com um excelente parceiro a noite toda.
Ri muito, bebi muito, dancei muito, curti muito...
Caminhei na praia quase todos os dias, relembrei meu gosto em pedalar na beira da orla, com um som no ouvido. E voltei com o joelho direito ruim também.
Provavelmente engordei com todas as calorias possíveis, com as comidas gostosas que só vovó e os mimos de Selminha fazem.
Mas faltando uns dias pra volta pra casa, comecei a sentir falta da minha cama, dos meus afazeres, da minha rotina, até mesmo de andar pelada em casa - embora eu ficasse de biquini o dia todo na casa dos meus avós.
Ao mesmo tempo me deu uma vontade de mudar muitas coisas que ando deixando de lado na minha vida.
Minha última noite no Rio, me fez pensar nas mudanças que devo fazer ao chegar em casa.
Me arriscar mais, me permitir mais, me procurar e me redescobrir. Parar de ter medo do desconhecido.
E aceitar que sacrifícios são necessários, para que as mudanças esperadas aconteçam.
Tô com uma vontade tamanha de algo novo. Não quero voltar e fazer o mesmo que ando fazendo da minha vida.
E também cansei de ficar esperando as coisas acontecerem. Vou começar a batalhar mais pelas minhas conquistas. Incluir MEUS objetivos dentro da minha rotina corrida.
Tô vendo a idade chegando, não que eu me preocupe realmente com a idade em si.
Também não estou reclamando. Fiz tudo o que eu quis. E colhi também exatamente tudo o que plantei.
Não posso também dizer que não houveram tempestades que tentaram acabar com minha plantação, mas graças a Deus sempre consegui me reerguer.
É... não dá mais pra adiar meus planos. Quero muito mais de mim, não só pelo bem estar das minhas filhas.
Quero voltar a me admirar. Como é que eu posso me amar, me respeitar, sem me admirar??
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Beijo de mãe
Eu nem estou inspirada, mas tô com vontade de escrever. Nunca fui poeteira (quem escreve poesia é poeta...rs)
Eu acho que estou começando a tomar gosto com as palavras novamente. Eu reconheço que estou com dificuldades na concordância e nesse novo português que ainda nem me interessei em aprender.
Mas também não quero ser exemplo pra ninguém. Então não julguem meu português.
Admiro quem vive de salário mínimo e consegue ter "TUDO" que uma enchente leva, quando não se tem nada....
Mas aprendi também, com a vida, que só o dono da dor sabe o quanto ela dói. Por isso respeito, mesmo que não concorde, a dor dos outros.
É engraçado como eu adoro o aniversário dos outros e me sinto tão melancólica no meu....
Todo dia 05 de janeiro eu espero uma ligação que nunca mais receberei que é da minha mãe.
Já se passaram 06 anos que ela se foi e até hoje eu passo o dia esperando essa ligação.
Eu confesso que não penso nela todos os dias... Mas algumas vezes eu sinto falta da amiga que ela era... eu sinto falta de ter a mãe que ninguém valoriza ter. Mãe é algo tão comum pros jovens, e minha mãe se foi tão cedo...
Um dia antes dela partir eu disse pra ela: "Mãe, eu quero ir antes da senhora. Eu não suportaria te ver morrendo" e ela, daquele jeito irônico da minha baixinha, como se fosse demorar muito, disse que, pela ordem natural das coisas, claro que ela iria na minha frente. E nesse mesmo dia, de madrugada ela passou mal.
Eu lembro que eu estava na recepcão da emergência prometendo a Deus nunca mais deixar minha mãe fumar e ela já estava morta.
Lembro também de estar tendo contrações e um médico me tirar de cima de um corpo já sem vida, que era minha pequena, me perguntar "o que posso fazer por você?" e eu num ato de desespero dizer "traz a minha mãe de volta".
Coitado do médico né? Tentando salvar vidas e eu jogando na cara dele a incapacidade dele de ter salvo a minha mãe. Como se ele pudesse mudar a vontade de Deus.
Eu sinto muito falta da minha mãe. Sinto falta do seu beijo de mãe, do seu colo. Mas me inspiro nela pra tentar ser uma boa mãe. Sempre penso que poderia ser uma mãe melhor. Gostaria de poder ter mais filhos.
Não sei se me sinto incapaz por ter escolhido não ter mais filhos. Confesso que no dia em que eu fui operar, na hora "H" quase desisti. Mas foi tão difícil conseguir a cirurgia, que resolvi seguir adiante.
Não me arrependo.
Também não julgo algumas atitudes que muitos julgam mal de minha mãe. Abrir mão de um filho dói mais do que passar por todas as dificuldades em tê-los, em criá-los. Imagino que ela sofreu muito mais.
Tô tentando terminar esse texto, mas não sei como...
Só queria expressar essa saudade, essa dor de mais um ano estar sem ela.
E ao mesmo tempo agradecer a Deus por mais um ano ser mãe e poder ter dois rostinhos lindos ao meu lado na hora de dormir.
Eu acho que estou começando a tomar gosto com as palavras novamente. Eu reconheço que estou com dificuldades na concordância e nesse novo português que ainda nem me interessei em aprender.
Mas também não quero ser exemplo pra ninguém. Então não julguem meu português.
Admiro quem vive de salário mínimo e consegue ter "TUDO" que uma enchente leva, quando não se tem nada....
Mas aprendi também, com a vida, que só o dono da dor sabe o quanto ela dói. Por isso respeito, mesmo que não concorde, a dor dos outros.
É engraçado como eu adoro o aniversário dos outros e me sinto tão melancólica no meu....
Todo dia 05 de janeiro eu espero uma ligação que nunca mais receberei que é da minha mãe.
Já se passaram 06 anos que ela se foi e até hoje eu passo o dia esperando essa ligação.
Eu confesso que não penso nela todos os dias... Mas algumas vezes eu sinto falta da amiga que ela era... eu sinto falta de ter a mãe que ninguém valoriza ter. Mãe é algo tão comum pros jovens, e minha mãe se foi tão cedo...
Um dia antes dela partir eu disse pra ela: "Mãe, eu quero ir antes da senhora. Eu não suportaria te ver morrendo" e ela, daquele jeito irônico da minha baixinha, como se fosse demorar muito, disse que, pela ordem natural das coisas, claro que ela iria na minha frente. E nesse mesmo dia, de madrugada ela passou mal.
Eu lembro que eu estava na recepcão da emergência prometendo a Deus nunca mais deixar minha mãe fumar e ela já estava morta.
Lembro também de estar tendo contrações e um médico me tirar de cima de um corpo já sem vida, que era minha pequena, me perguntar "o que posso fazer por você?" e eu num ato de desespero dizer "traz a minha mãe de volta".
Coitado do médico né? Tentando salvar vidas e eu jogando na cara dele a incapacidade dele de ter salvo a minha mãe. Como se ele pudesse mudar a vontade de Deus.
Eu sinto muito falta da minha mãe. Sinto falta do seu beijo de mãe, do seu colo. Mas me inspiro nela pra tentar ser uma boa mãe. Sempre penso que poderia ser uma mãe melhor. Gostaria de poder ter mais filhos.
Não sei se me sinto incapaz por ter escolhido não ter mais filhos. Confesso que no dia em que eu fui operar, na hora "H" quase desisti. Mas foi tão difícil conseguir a cirurgia, que resolvi seguir adiante.
Não me arrependo.
Também não julgo algumas atitudes que muitos julgam mal de minha mãe. Abrir mão de um filho dói mais do que passar por todas as dificuldades em tê-los, em criá-los. Imagino que ela sofreu muito mais.
Tô tentando terminar esse texto, mas não sei como...
Só queria expressar essa saudade, essa dor de mais um ano estar sem ela.
E ao mesmo tempo agradecer a Deus por mais um ano ser mãe e poder ter dois rostinhos lindos ao meu lado na hora de dormir.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Céu
Fico pensando qual será a recompensa depois de passar por essas tantas falsas despedidas?
Pensei que saindo da cidade é até mesmo a mudança de estação fizessem os ventos soprarem pra outras direções.
Na beira da orla, com sua música em meu ouvido (ou minha, não sei), contemplo o encontro das ondas com sua parceira, a areia. Cheias de movimentos perfeitos, dançando, mudam toda sua forma e sua posição.
E a cada passo que eu dou, minhas pegadas são apagadas, mas a direção que eu sigo só me levam a pensar em você. Meus pés insistem em permanecer nessa estrada como diz a música de um Avezedo, que não é o Geraldo (rs).
Passei um tempo esperando notícias que combinamos não nos dar, tentando me acostumar com essa ausência.
Bastou olhar nesta lente que atravessa o mundo e contemplar o céu desse sorriso, pra todas as estrelas do meu coração voltarem a brilhar.
Eu sei que nesse momento não posso tocar o céu, mas sinto ele bem perto de mim, porque esse sentimento desmedido que insisto em não sentir, me faz flutuar e imaginar que este céu está aqui comigo, de alguma forma, dentro de mim.
Assinar:
Comentários (Atom)








.gif)






















